Campo Grande selvagem: Mãe e filha tomam susto com jararaca dentro da cozinha

A costureira Antônia Basso de 69 anos, foi quem avistou a cobra enrolada no puxador da gaveta

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A costureira Antônia Basso de 69 anos, foi quem avistou a cobra enrolada no puxador da gaveta

Duas moradoras, mãe e filha, avistaram uma cobra jararaca dentro de casa, localizada na Rua Castro Alves, região central de Campo Grande, nesta terça-feira (17). O Corpo de Bombeiros foi acionado, capturou o animal que é filhote e o soltou em uma vegetação adequada e longe de residências.

A costureira Antônia Basso de 69 anos, foi quem avistou a cobra enrolada no puxador da gaveta do armário da cozinha. “Eu entrei na cozinha, peguei um copo com água, uma torrada em cima do armário e quando voltei até a pia foi quando minha mãe viu”, disse a vendedora Maisa Basso de 43 anos. Os bombeiros acreditam que a jararaca pode ter entrada na casa através de alguma tubulação.

A Jararaca tem nome científico de Bothropoides e é da família Viperidae. No País, ela é encontrada em Mato Grosso do Sul, São Paulo, Paraná, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Bahia, Santa Catarina e Espírito Santo. O animal vive tanto em florestas quanto no cerrado.

A cobra se alimenta de roedores e quando filhote, de pequenas rãs, sapos e lagartos. Ao invés de colocar ovos, ela dá a luz e por isso são chamadas de vivípara. Em média são de seis a 16 filhotes por gestação que geralmente nascem em períodos de chuvas.

As jararacas são serpentes peçonhentas e o veneno pode levar a morte, caso a vítima não seja socorrida. Os efeitos do veneno são: inchaço, hemorragia e destruição dos músculos no local da picada.

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