Campo Grande está entre as 7 capitais que registraram aumento nas tarifas de ônibus

Na Capital, reajuste foi aplicado em novembro e gerou críticas de usuários do transporte e vereadores

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Na Capital, reajuste foi aplicado em novembro e gerou críticas de usuários do transporte e vereadores

Campo Grande (MS) está entre as capitais que tiveram aumento na tarifa de ônibus no Brasil, entre novembro de 2014 e janeiro de 2015. De R$ 2,70, o valor subiu para R$ 2,99, mas dias depois a Prefeitura decidiu arredondar para R$ 3, o que igualou as tarifas dos estados de São Paulo (SP) e Rio de Janeiro (RJ) e mais caras passagens do País.

No entanto, as passagens das duas capitais – Rio e São Paulo – sofreram aumento válido a partir de janeiro. Em São Paulo e Rio de Janeiro subiu de R$ 3 para R$ 3,50 e R$ 3,40, respectivamente.

Na Capital, o reajuste começou a valer em novembro de 2014 e gerou crítica por parte dos usuários do transporte e vereadores da Câmara Municipal. Quem utiliza ônibus reclamou da qualidade do serviço, enquanto alguns parlamentares questionaram a justificativa do aumento para R$ 3.

Um requerimento solicitando estas e demais informações foi enviado para a Prefeitura em dezembro passado. A ideia, com os documentos em mãos, é promover uma audiência pública e tentar reverter este aumento. “Não demos a discussão por encerrada”, disse, na ocasião, a autora do documento vereadora Luiza Ribeiro (PPS).

A Prefeitura teria, ainda, que responder questões referentes à criação do Fundo Municipal de Investimento para subsidiar as gratuidades do transporte coletivo. Até então, os benefícios são garantidos por soluções temporárias, como repasse do duodécimo da Câmara Municipal.

Uma possível audiência deve ocorrer quando os vereadores retomarem os trabalhos na Casa de Leis, após o recesso parlamentar.

Além de Campo Grande, Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte, Boa Vista, Curitiba, Rio Branco, aumentaram o valor da passagem entre novembro de 2014 e janeiro de 2015.

Críticas

O reajuste apresentado pelo prefeito, de R$ 0,29, provocou discordância na própria base aliada. Na época das tratativas, o líder do prefeito, na ocasião, vereador João Rocha (PSDB), tentou chegar a uma negociação mais acessível à população.

No entanto, o executivo estabeleceu o valor de reajuste. Além do valor, considerado abusivo pela população, os usuários do transporte reclamaram do troco de R$ 0,01, no caso, em virtude da passagem aumentar para R$ 2,99.

Diante da polêmica, a Prefeitura resolveu arredondar o valor para R$ 3. A passagem dos ônibus da linha executiva, os ‘fresquinhos’, também aumentou. Dos atuais R$ 3,30, ao valor serão acrescidos R$0,30 e chegará a R$ 3,60.

 

 

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