Caminhoneiros continuam com protesto e mantêm 7 trechos bloqueados em MS
Apenas caminhões estão sendo parados e a previsão de liberação das rodovias é para as 18 horas
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Apenas caminhões estão sendo parados e a previsão de liberação das rodovias é para as 18 horas
Os caminhoneiros continuam com o protesto e bloqueiam sete pontos das rodovias estaduais nesta segunda-feira (2). Segundo o 14ª Batalhão Rodoviário da PMRv (Polícia Militar Rodoviária), a paralisação se concentra em Dourados, Nova Andradina e Ivinhema.
De acordo com o batalhão, nenhum bloqueio foi registrado em Campo Grande e as interdições nos outros municípios continuam de forma pacífica. Apenas caminhões estão sendo parados e a previsão de liberação das rodovias é para as 18 horas. Confira os pontos bloqueados:
MS- 134 – km 123, entre Nova Andradina e Casa Verde
MS-276 – km 182, entre Batayporã e Anaurilândia
MS-156 – km 70, entre Dourados e Itaporã
Km 01, no trecho do núcleo industrial de Dourados
MS-162 – km 05, entre Dourados e Distrito Itahum
MS-376 – km 10, entre Dourados e Fátima do Sul
MS-176 – km 116, entre Ivinhema e Deodápolis
Acordo
O destino de novas paralisações em rodovias de Mato Grosso do Sul vai depender de um acordo entre o governo do Estado de Mato Grosso e das indústrias. Para isso, segundo o presidente do Setlog – MS (Sindicato das Empresas de Transporte de Mato Grosso do Sul), Cláudio Cavol, uma reunião nesta segunda-feira (2), em Cuiabá, pode resultar em acordo para que as grandes indústrias paguem um valor maior para os fretes.
Caso o acordo não seja firmado, as paralisações nas rodovias devem voltar com força na próxima terça-feira (3).
“O governo de Mato Grosso está nos ajudando bastante. Eles vão pressionar as indústrias usando a barganha de que foram concedidos incentivos fiscais suficientes para que as mesmas paguem mais pelo transporte de mercadorias”, explica Cláudio.
O dirigente diz, ainda, que, a princípio, esse acordo beneficiaria apenas os caminhoneiros que fazem transporte para o Estado vizinho, mas, em seguida, todos os demais seriam beneficiados. “Se sair o acordo lá em Cuiabá, isso deve gerar um efeito em cadeia e todos os caminhoneiros vão ganhar”, diz.
Doações
Os caminhoneiros de Dourados, onde se concentra a maior parte do protesto, estão pedindo doações de alimentos para a população para manter a paralisação. Segundo o site Dourados Agora, eles pedem frutas, água, marmita e carne.
Muitos empresários apoiam o manifesto e diariamente doam alimentos e água para os caminhoneiros, no entanto, nem todo dia a quantia é suficiente para atender a todos. “Precisamos de frutas, água, marmita e carne para fazer arroz carreteiro”, afirma Jorge Souza, um dos organizadores do manifesto em Dourados.
Em Dourados o manifesto é pacífico e os caminhoneiros bloqueiam as rodovias estaduais a partir das 7 horas e encerram por volta das 17 horas. Carros de passeio, ambulância, ônibus, cargas vivas têm passagem liberadas. Demais caminhões ficam parados por até 30 minutos e são liberados.
Interessados em colaborar podem deixar doações entrar em contato com Jorge Souza pelo telefone (67) 9963-6224.
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