Zé Roberto confirma redução de salário e brinca sobre “ameaça de morte”

Os finais das novelas geralmente acontecem na sexta-feira. Esta quinta, porém, marcou o término de uma negociação que se arrastou no Grêmio: a renovação de contrato do meia Zé Roberto. O camisa 10 celebrou a permanência no clube gaúcho por mais uma temporada, revelou, em tom de brincadeira, uma “ameaça de morte” de um torcedor […]

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Os finais das novelas geralmente acontecem na sexta-feira. Esta quinta, porém, marcou o término de uma negociação que se arrastou no Grêmio: a renovação de contrato do meia Zé Roberto. O camisa 10 celebrou a permanência no clube gaúcho por mais uma temporada, revelou, em tom de brincadeira, uma “ameaça de morte” de um torcedor e confirmou as informações iniciais de que reduziu parte do salário. O jogador, 39 anos, ainda não quis colocar um prazo para terminar sua carreira.

Durante a coletiva, o meia contou uma passagem que passou na última quarta-feira. Um torcedor o abordou no supermercado e pediu para que ficasse no time tricolor. Caso contrário, ele “o mataria”.

“Estou muito feliz pela renovação. Não houve muito desgaste das duas partes, pelo contrário. Foi uma renovação que demorou um pouco devido a algumas questões que se precisava colocar em pauta, mas tudo foi resolvido. As partes estão felizes. Eu e o torcedor. Não aguentava mais sair na rua… Ontem (quarta), fui no mercado, passou um maluco gritando “você tem que ficar senão vou te matar””, brincou Zé Roberto.

O meia fica no clube até o final do ano – a renovação automática iria até junho – e reduziu no seu direito de imagem os vencimentos mensais. Assim, viabilizou a permanência no clube gaúcho, que passou por uma readequação financeira. A negociação teve como empecilho a distância entre o meia e os dirigentes do clube gaúcho, em Porto Alegre, e o empresário do jogador, Christian Butcher, na Espanha.

“Se tivesse que pesar a parte financeira, poucos fariam uma redução no seu salário. Eu não pensei duas vezes quando o clube me propôs isso. Quando você está identificado com o clube, quando você tem uma paixão, alguns projetos, tudo isso tem que colocar em questão. E às vezes a gente perde em um lado e ganha em outro”, explicou o meia.

Ainda sem saber quando vai parar, o jogador disse que está espantado com a longevidade. Quando retornou ao Brasil, em 2006, para o Santos, planejava o término da carreira com 35 anos. Hoje, tem 39.

“Estou com medo. Quando eu vim para o Brasil, em 2006, vim programado a jogar mais três anos, até dos 35 para 36. Os anos só estão aumentando. Essa notícia não dei para a minha esposa, que renovei por mais um ano. Faz parte do trabalho viver longe da família. Estou muito feliz, vou continuar jogando enquanto tiver produzindo e tiver bem, em alto nível. Não posso falar hoje o que vai acontecer daqui um ano. O que posso dizer é que estou muito feliz, meu maior objetivo foi alcançado, que era permanecer e disputar uma Libertadores”, destacou o jogador.

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