Vírus que vazou dados de clientes da Target foi criado por adolescente

Um adolescente russo de 17 anos foi o responsável pelo vírus utilizado para vazar informações de clientes da varejista Target, de acordo com a consultoria de segurança IntelCrawler. Segundo o site ‘Gawker’, acredita-se que o adolescente não estava envolvido no ataque diretamente. Ele teria apenas desenvolvido o vírus e vendido o material. A IntelCrawler afirma […]

Ouvir Notícia Pausar Notícia
Compartilhar

Um adolescente russo de 17 anos foi o responsável pelo vírus utilizado para vazar informações de clientes da varejista Target, de acordo com a consultoria de segurança IntelCrawler.

Segundo o site ‘Gawker’, acredita-se que o adolescente não estava envolvido no ataque diretamente. Ele teria apenas desenvolvido o vírus e vendido o material. A IntelCrawler afirma ainda que o malware foi comercializado para pelo menos 40 grupos de criminosos, a maioria localizados no leste europeu.

A companhia de segurança diz ainda que o adolescente é famoso no ambiente virtual que os hackers e criminosos frequentam. O vírus, que recebeu o nome de BlackPOS, possui programação simples e não teria sido necessário investir muitos recursos para cria-lo, de acordo com a empresa.

Vazamento

Em dezembro de 2013, um ataque de cibercriminosos vazou dados de clientes da varejista Target. Estima-se que o total de usuários afetados esteja entre 70 e 110 milhões.

Foram roubadas informações como nomes, endereços, telefones, e-mails e números de cartões de crédito e débito. “Eu sei que é frustrante para os nossos clientes saber que essas informações foram roubadas. Nós realmente sentimos muito que eles tenham de enfrentar isso”, disse Gregg Steinhafel, executivo-chefe da Target, em um comunicado.

Relatos de cobranças indevidas cresceram desde que foi divulgada a quebra de segurança, disse um executivo de uma grande administradora de cartões à agência Reuters. Ele pediu para não ser identificado.

“A magnitude dos danos provavelmente não vai ser conhecida até o final de janeiro, quando os clientes receberem e examinarem suas faturas mensais e contatarem seus bancos”, disse o executivo.

A Target disse que os clientes não serão responsabilizados por custos de cobranças fraudulentas.

As procuradorias dos Estados de Nova York e Massachussets (EUA) anunciaram que vão lançar conjuntamente um inquérito nacional sobre a falha. “Consumidores de Nova York e em todo o país esperam e merecem que as empresas protejam suas informações pessoais quando compram em sites e em suas lojas”, disse à Reuters o procurador-geral de Nova York, Eric Schneiderman.

Conteúdos relacionados