VÍDEO: cabo estoura e resgate de barco-hotel é suspenso em Porto Murtinho

A primeira tentativa de retirar a cabine do barco-hotel Sueño Del Pantanal das águas do Rio Paraguai, durante a manhã desta quarta-feira (8), falhou. O naufrágio ocorreu no dia 24 de setembro, em Porto Murtinho, a 454 quilômetros de Campo Grande e um corpo continua desaparecido. De acordo com o radialista Edicarlos Oliveira, um empresa […]

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A primeira tentativa de retirar a cabine do barco-hotel Sueño Del Pantanal das águas do Rio Paraguai, durante a manhã desta quarta-feira (8), falhou. O naufrágio ocorreu no dia 24 de setembro, em Porto Murtinho, a 454 quilômetros de Campo Grande e um corpo continua desaparecido.

De acordo com o radialista Edicarlos Oliveira, um empresa brasileira foi contratada pelo governo paraguaio para retirar os restos do barco-hotel das águas. Acreditasse que com a retirada da cabine o corpo do paraguaio Luiz Penajo, proprietário da embarcação, seja localizado, pois pode estar preso na carcaça.

Durante a tentativa, os cabos não suportaram o peso da cabine e arrebentaram. Uma nova tentativa ficou agendada para esta quinta-feira (9). Segundo Edicarlos, a dificuldade principal foi conseguir um operador para o guindaste, já que o responsável não está na cidade e a contratação de um novo foi burocrática.

Enquanto a teoria de que a última vítima esteja no local não é confirmada, a família de Penajo continua aguardando nas margens do rio. “Fui lá de manhã e eles estavam acompanhando, hoje de tarde precisei passar perto do local do acidente e eles ainda estavam lá”, relata Oliveira.

Naufrágio

O naufrágio aconteceu na quarta-feira (24), por volta das 17h30, durante uma tempestade com ventos de até 93 quilômetros por hora. Dentro do barco estavam 26 pessoas, sendo 16 turistas e 11 tripulantes. Cinco turistas paranaenses conseguiram escapar com vida.

Segundo Edicarlos, no dia do acidente um indígena chamado Pedro Nekay, retirou quatro pessoas das águas. “Ele me contou que não conseguiu ver o momento do naufrégio, mas conseguiu salvar quatro pessoas, tratamos ele por herói aqui”, diz.

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