Uso da Hidrovia Tietê-Paraná vai melhorar a competitividade dos produtos de MS

A utilização da Hidrovia Tietê-Paraná, com os seus mais de 2.400 quilômetros de vias navegáveis por 5 Estados e capacidade para transportar até 11,5 milhões de toneladas de cargas por ano, vai melhorar acompetitividade dos produtos de Mato Grosso do Sul, conforme foi apontado durante o “Workshop Hidrovia Tietê-Paraná – Avanços e Novos Investimentos”, promovido […]

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A utilização da Hidrovia Tietê-Paraná, com os seus mais de 2.400 quilômetros de vias navegáveis por 5 Estados e capacidade para transportar até 11,5 milhões de toneladas de cargas por ano, vai melhorar acompetitividade dos produtos de Mato Grosso do Sul, conforme foi apontado durante o “Workshop Hidrovia Tietê-Paraná – Avanços e Novos Investimentos”, promovido nesta sexta-feira (21/02), em Três Lagoas (MS), pela Fiems e Antaq (Agência Nacional de Transportes Aquaviários). “É uma via muito importante para o escoamento da produção dos Estados do Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás e parte de Rondônia, Tocantins e Minas Gerais”, destacou o presidente da Fiems, Sérgio Longen.

Ele reforçou ainda que o Projeto Centro-Oeste Competitivo, desenvolvido pela Fiems e Famasul para analisar e propor soluções no sentido de otimizar o transporte de cargas com origem e destino nos Estados da Região, já apontou a Hidrovia Tietê-Paraná como um caminho estratégico para o desenvolvimento de Mato Grosso do Sul. “Por isso, estamos promovendo esse workshop para alimentar o nosso Projeto com discussões em cima dos gargalos logísticos existentes no Centro-Oeste. Temos hoje uma lei de parceria público-privada moderna, que foi aprovada pela Assembleia Legislativa e permite avançar na solução de problemas de logística de transporte. Agora, precisamos unir forças para incluir no PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) as obras necessárias para a melhoria dessa hidrovia”, defendeu.

Já a prefeita de Três Lagoas, Márcia Moura, ressaltou que a melhoria da Hidrovia Tietê-Paraná vem ao encontro das necessidades logísticas do município, que já está estudando a viabilidade do porto seco e do porto fluvial. “Por isso, a Prefeitura Municipal está de portas abertas para toda e qualquer ação nesse sentido. Estamos fazendo investimentos na hidrovia para ampliar a utilização dela, promovendo mais agilidade no escoamento da nossa produção e, assim, trazer mais avanços para a região”, ponderou.

Na avaliação do senador Delcídio do Amaral, é gratificante apoiar iniciativas preocupadas em encontrar soluções para os gargalos existentes na logística de transporte do Estado. “A Fiems vem sendo protagonista nas discussões de temas que podem mudar o nosso futuro. A abertura de portos para o escoamento da nossa produção vai promover um divisor de águas no nosso desenvolvimento. Por meio de forte articulação com Governo do Estado e a bancada federal, vamos tornar esse projeto uma realidade, desburocratizando os processos e priorizando a Hidrovia Tietê-Paraná. Sou soldado dessa causa porque a logística de transporte é um dos desafios do Brasil”, discursou.

O superintendente de navegação interior da Antaq, Adalberto Tokarski, acrescenta que a Fiems mais o G5 +1 estão buscando alternativas para ampliar a utilização da Hidrovia Tietê-Paraná por Mato Grosso do Sul. “Temos que buscar mecanismos para facilitar a utilização dessa importante via navegável. Hoje, São Paulo e Goiás utilizam bastante essa hidrovia e como a produção aumenta cada vez mais precisamos de vias eficientes de transporte e a Tietê-Paraná destaca-se como uma alternativa viável para o Estado de Mato Grosso do Sul”, garantiu.

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