União é omissa e Estado deve ser árbitro, diz Reinaldo sobre conflitos indígenas

Ao peregrinar por convenções de partidos aliados, nesta sexta-feira (27), o pré-candidato do PSDB ao governo estadual, deputado federal Reinaldo Azambuja, criticou o comportamento do Poder Público com relação ao conflito indígena. Segundo ele, a União é omissa com o problema, enquanto o Estado deveria ser “árbitro” das questões envolvendo os índios. Reinaldo diz que […]

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Ao peregrinar por convenções de partidos aliados, nesta sexta-feira (27), o pré-candidato do PSDB ao governo estadual, deputado federal Reinaldo Azambuja, criticou o comportamento do Poder Público com relação ao conflito indígena. Segundo ele, a União é omissa com o problema, enquanto o Estado deveria ser “árbitro” das questões envolvendo os índios.

Reinaldo diz que o problema entre índios e ruralistas não envolve apenas latifúndios. Há terras indígenas em pequenas propriedades e até assentamentos rurais, lembra o pré-candidato.

Na visão do tucano, o problema dos índios não envolve apenas território, mas também saúde, educação, assistência social e inclusão. “Nesta guerra só tem perdedor”, pontua o deputado, que deve oficializar sua candidatura a chefe da Governadoria ainda nesta tarde.

Em Mato Grosso do Sul, o conflito entre índios e fazendeiros envolve, principalmente, a região da Aldeia Buriti, entre os municípios de Dois Irmãos do Buriti e Sidrolândia. O governo federal negocia com ruralistas para comprar as terras e entregá-las – ou devolvê-las – a etnia terena.

No entanto, há pelo menos 12 anos os indígenas fazem ofensivas às fazendas, nas chamadas ações de retomada, que para os fazendeiros são invasões, algumas delas marcadas por violência e morte. Nas mais recentes mesas de negociações, o impasse é sobre quando o governo vai pagar pelas terras.

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