Transmissão da Globo tem Galvão rouco e ironia de Ronaldo

Galvão Bueno pode ter feito neste domingo sua última narração em uma partida de Copa do Mundo. Sem cravar se irá se aposentar antes do Mundial da Rússia (chegou a dizer “nos vemos em 2018” em Copa no fim da transmissão), o global teve transmissão contida na final vencida pela Alemanha por 1 a 0 […]

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Galvão Bueno pode ter feito neste domingo sua última narração em uma partida de Copa do Mundo. Sem cravar se irá se aposentar antes do Mundial da Rússia (chegou a dizer “nos vemos em 2018” em Copa no fim da transmissão), o global teve transmissão contida na final vencida pela Alemanha por 1 a 0 sobre a Argentina, mas mesmo assim apresentou dificuldades com a voz, um dia após ter narrado Holanda x Brasil.

O principal locutor da emissora, que teria renovado contrato com o narrador até 2019, tem até o fim de seu acordo ao menos mais uma Olimpíada (2016, Rio de Janeiro) e uma Copa (2018, Rússia). Pelo fim da transmissão da decisão deste domingo, no entanto, Galvão só chega até os próximos eventos como narrador principal se sua voz lhe permitir – Cléber Machado e Luís Roberto seriam candidatos ao posto.

A reta final do duelo no Maracanã foi feita na “raça” por Galvão, que mostrou-se contido durante todo o duelo, provavelmente para poupar a voz após narrar no último sábado 90 minutos. Na prorrogação, entretanto, as cordas vocais do locutor não aguentaram e o global mostrou-se rouco, com dificuldades para seguir no comando da transmissão – na última semana, Galvão narrou ao todo 12 gols.

Mesmo com a falta de voz, Galvão conseguiu gritar o gol da Alemanha. Ao fim do jogo, ainda relembrou um tradicional bordão que fez história em 1994: “a Alemanha é tetra, é tetra, é tetra, é tetracampeã do mundo”.

Com o narrador contido e com poucos comentários ao longo do jogo, foi do comentarista Ronaldo a ironia mais ácida do duelo. Ao ver alemães tomando água com argentinos em uma pausa para atendimento, o ex-jogador ironizou: “os alemães, pegando água ali, têm que tomar cuidado”, lembrando do famoso momento da Copa de 1990, quando o brasileiro Branco teria tomado uma água “batizada” pelos argentinos, fato confirmado tempos depois por Maradona.

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