Traficantes ‘perdem controle’ em briga por ponto de drogas e acabam na delegacia
Um caso que começou no dia 8 de junho, quando Selton Alaman de Lima, de 18 anos, foi ferido a tiros e refugiou-se no Quartel do Corpo de Bombeiros do Jardim Tijuca, região sudoeste de Campo Grande, continua tendo repercussão. O autor dos disparos foi Douglas de Oliveira Felizardo, de 22 anos, e segundo a […]
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Um caso que começou no dia 8 de junho, quando Selton Alaman de Lima, de 18 anos, foi ferido a tiros e refugiou-se no Quartel do Corpo de Bombeiros do Jardim Tijuca, região sudoeste de Campo Grande, continua tendo repercussão. O autor dos disparos foi Douglas de Oliveira Felizardo, de 22 anos, e segundo a delegada Daniela Kades, da 6ª Delegacia, tudo gira em torno da disputas de pontos de venda de drogas.
No dia 8 de junho, Selton foi perseguido pelas ruas do bairro até que foi encontrado por Douglas sendo atingido por quatro disparos. Já na época, o crime havia sido motivado por rivalidade entre as gangues dos envolvidos.
Mesmo identificado, Douglas estava em liberdade e fazendo ameaças à família de Selton. O irmão deste, Júlio César Gonzales Lima, de 21 anos, resolveu preparar uma emboscada para Douglas e no dia 13 de julho atingiu o seu objetivo.
Ciente de que Douglas iria visitar o filho que mora no Tijuca, Júlio preparou o ataque e conseguiu surpreender o rival, atingindo-o com dois tiros, no braço e tórax.
Por conta dos ferimentos, Douglas foi encaminhado para a Santa Casa, mas poucos dias depois fugiu do local, sendo considerado foragido.
Neste meio tempo, Júlio César resolveu se apresentar no dia 20 de julho, indicando ainda o local onde teria escondido as armas utilizadas no atentado contra Douglas. Um revólver calibre 38, que estava em uma residência na Coophavila enterrado no quintal, e uma pistola 357 foi escondida no banheiro de uma casa na Avenida Panambi Verá.
Por ter se apresentado espontaneamente, Júlio César foi liberado. No entanto Douglas, foi preso e apresentado na manhã desta sexta-feira (1º). De acordo com a delegada Daniela Kades, ele vai responder por tentativa de homicídio e coação no curso do processo, já que ele estaria ameçando a vítimas a não denunciá-lo.
Em entrevista, Douglas afirmou que está sendo acusado injustamente e que na realidade é vítima, pois sofreu tentativa de homicídio.
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