Trabalhadores sem-terra deixam frente do Incra e esperam reunião em outubro

Trabalhadores rurais sem-terra que protestavam na manhã desta segunda-feira (22) em frente à sede do Incra terão que esperar até o dia 7 de outubro para obter uma resposta as reivindicações. De acordo com Osvaldo de Brito, um dos coordenadores do protesto, os trabalhadores abandonaram à sede da instituição após a promessa de uma reunião […]

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Trabalhadores rurais sem-terra que protestavam na manhã desta segunda-feira (22) em frente à sede do Incra terão que esperar até o dia 7 de outubro para obter uma resposta as reivindicações.

De acordo com Osvaldo de Brito, um dos coordenadores do protesto, os trabalhadores abandonaram à sede da instituição após a promessa de uma reunião entre Incra e população no assentamento. “O Incra ficou de esclarecer e tentar resolver todas nossas questões no dia 7 durante a reunião, vamos esperar”, explica Brito.

Manifestação

São três as reivindicações dos trabalhadores. A primeira é o sobre o fomento, crédito concedido às famílias residentes e domiciliadas em projetos de assentamento, para fortalecer as atividades produtivas e desenvolver projetos de reforma agrária.

A segunda reivindicação é quanto ao Pronaf (Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar) que se destina a estimular a geração de renda e melhorar o uso da mão de obra familiar, por meio do financiamento de atividades e serviços rurais agropecuários e não agropecuários desenvolvidos em estabelecimento rural ou em áreas comunitárias próximas.

E por último, os trabalhadores cobram o restante do Crédito Inicial, que segundo eles é repassado pelo Ministério da Agricultura.

De acordo com Nivaldo de Andrade Oliveira, um dos líderes do movimento, além dos pedidos citados o trabalhadores querem ainda que seja liberada a segunda parcela de um recurso chamado mão de obra, que segundo ele beneficiará 57 famílias.

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