Trabalhadores da construção civil pesada não aceitam reajuste e entram em greve

Operários da construção civil pesada de Mato Grosso do Sul rejeitaram proposta de reajuste salarial de 5,38%, feito pelo sindicato patronal das empreiteiras e decidiram entrar em greve a partir desta sexta-feira (25). A decisão foi tomada durante assembleia geral realizada nesta tarde entre operários e membros da direção dos sindicatos da construção civil.  Na […]

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Operários da construção civil pesada de Mato Grosso do Sul rejeitaram proposta de reajuste salarial de 5,38%, feito pelo sindicato patronal das empreiteiras e decidiram entrar em greve a partir desta sexta-feira (25). A decisão foi tomada durante assembleia geral realizada nesta tarde entre operários e membros da direção dos sindicatos da construção civil. 

Na ocasião, foi discutida e analisada a proposta entre os operários, que optaram por paralisar as atividades em obras nas rodovias BR 163, 162 e obras do governo do estado na rodovia MS 040, entre outras. Em todo estado são 5 mil trabalhadores nesta área e, pelo menos, 50 % deve entrar em greve. 

O pedido dos trabalhadores era de 30% de reajuste salarial a partir de março de 2014, proposta rejeitada pelas empreiteiras. De acordo com o presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção Pesada de MS (Sinticop-MS), Walter Vieira, o salário dos operários do estado é um dos mais baixos do país. Além disso, trabalhadores que vem de outros estados para trabalhar em Mato Grosso do Sul recebem salários superiores aos dos operários daqui. “Realizamos as mesmas atividades, mas eles recebem mais. Queremos a equiparação do salário”, ressalta.

Walter afirma, ainda, que no ano passado foi feito um reajuste salarial de 11,79%, porcentagem superior ao oferecido este ano, que é de 5,38%. “Ao invés de seguir o normal que é o aumento, eles diminuíram e isso desvaloriza nosso trabalho”. As empresas de construção civil argumentam, segundo o presidente, dificuldade no recebimento e que obras como as do Programa de Aceleramento do Crescimento (PAC) não estão acontecendo como antes. No entanto, o Governo Federal lançou recentemente novos programas.

De acordo com o presidente a ordem é paralisar as atividades nas rodovias a partir de hoje. “Vamos às empresas orientar os operários”.

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