Tia ganha a guarda provisória da irmã de Bernardo

A justiça do Rio Grande do Sul concedeu a uma tia, no sábado, a guarda da filha de um ano e cinco meses do casal Leandro Boldrini e Graciele Ugulini, suspeitos da morte do irmão dela, o menino Bernardo Boldrini, de 11 anos. Desde a prisão do casal, a menina estava com uma tia, irmã […]

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A justiça do Rio Grande do Sul concedeu a uma tia, no sábado, a guarda da filha de um ano e cinco meses do casal Leandro Boldrini e Graciele Ugulini, suspeitos da morte do irmão dela, o menino Bernardo Boldrini, de 11 anos.

Desde a prisão do casal, a menina estava com uma tia, irmã de Graciele, e a Justiça deu a ela o direito de continuar com a guarda provisória da criança, após suspender o direito da guarda dos pais. Graciele é madrasta de Bernardo. A decisão segue entendimento do Ministério Público, de que não é seguro o retorno da menina ao convívio dos pais.

Na sexta-feira, o patrimônio de Leandro Boldrini foi bloqueado. Dessa maneira, o médico está impedido de vender ou transferir qualquer bem que esteja em seu nome. A mãe de Bernardo, Odilaine Uglione, morreu em 2010 e o levantamento dos bens está sendo realizado. Para o Ministério Público, é ilícito que o médico utilize os bens da vítima para pagar sua defesa nos tribunais, por isso o bloqueio.

O caso

Bernardo Uglione Boldrini, 11 anos, desapareceu no dia 4 de abril, em Três Passos (RS), depois de – segundo a versão da família – dizer ao pai que passaria o fim de semana na casa de um amigo. O corpo do garoto foi encontrado no dia 14 de abril, em Frederico Westphalen (RS), dentro de um saco plástico e enterrado às margens do rio Mico.
Na mesma noite, o pai, o médico Leandro Boldrini, a madrasta Graciele Ugulini, e a assistente social Edelvânia Wirganovicz foram presos pela suspeita de envolvimento no crime. Segundo a Polícia Civil, o menino foi dopado antes de ser morto, possivelmente com uma injeção letal. Os três se encontram temporariamente presos.

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