Técnico alemão recusa favoritismo mesmo após a lesão de Neymar

O técnico Joachim Low fica incomodado toda vez em que alguém aponta a Alemanha como favorita a vencer o Brasil nesta terça-feira, no Mineirão, e chegar à decisão da Copa do Mundo. Ele garantiu que o fato de o adversário ter perdido o seu principal jogador, Neymar, não mudou as chances de cada um. “Com […]

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O técnico Joachim Low fica incomodado toda vez em que alguém aponta a Alemanha como favorita a vencer o Brasil nesta terça-feira, no Mineirão, e chegar à decisão da Copa do Mundo. Ele garantiu que o fato de o adversário ter perdido o seu principal jogador, Neymar, não mudou as chances de cada um.

“Com certeza, não”, avisou Low, lembrando que a Seleção Brasileira também não contará com o zagueiro Thiago Silva, suspenso. “Você não deve acreditar que essas ausências sejam desvantagens para o Brasil. Não sabemos quem jogará no ataque. Na defesa, o Dante é um excelente jogador, que não fará um jogo ruim. Estou certo de que todos lutarão pelo Neymar e para o Brasil continuar sendo favorito”, acrescentou o técnico, que conhece Dante pelas atuações pelo Bayern de Munique.

Assim como Felipão não revela o substituto de Neymar (Willian, Bernard e Paulinho disputam a vaga), Low também não fala sobre a escalação da Alemanha. Tudo por respeito à Seleção Brasileira, anfitriã da Copa do Mundo.”O Brasil não terá Neymar, mas irá colocar todas as suas emoções nesse jogo. Foi fácil perceber essa energia nas partidas anteriores. Qualquer atacante que se aproxima do gol é acompanhado por gritos, pelo grande potencial da torcida brasileira. Teremos que manter a concentração”, comentou.

Quando enaltecia o público local, Low foi informado que uma enquete feita com jornalistas brasileiros credenciou a Alemanha como favorita a se classificar para a decisão. E deu de ombros. “Independentemente de qualquer pesquisa, sabemos que temos uma boa chance e também que o Brasil está jogando com 200 milhões de torcedores. Isso é algo singular, um País inteiro emanando boas energias”, repetiu, sem dar atenção também ao ranking da Fifa. “Estamos acima do Brasil, mas é só uma estatística.”

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