Suposta amante de Hollande é tida como ‘demasiadamente discreta’

Julie Gayet é uma pessoa “demasiadamente discreta”, segundo seu perfil no site da produtora Rouge International, da qual é sócia. No entanto, a atriz francesa é a protagonista de uma história da qual a única coisa que não poderá esperar é passar despercebida. Apontada pela revista Closer como a amante do presidente francês, François Hollande, […]

Ouvir Notícia Pausar Notícia
Compartilhar

Julie Gayet é uma pessoa “demasiadamente discreta”, segundo seu perfil no site da produtora Rouge International, da qual é sócia. No entanto, a atriz francesa é a protagonista de uma história da qual a única coisa que não poderá esperar é passar despercebida.

Apontada pela revista Closer como a amante do presidente francês, François Hollande, Julie é, desde a última sexta-feira, a mulher mais falada da França. Uma fama que ela tentou evitar a todo custo durante o último ano. Em vão.

A última edição da revista de fofocas traz uma série de fotos de um homem usando capacete e entrando no edifício onde Julie tem um apartamento. Segundo a Closer, esse homem seria Hollande, que não negou a informação, contentando-se apenas em ameaçar a revista com um processo por violação de sua privacidade.

A atriz preferiu ficar calada e ainda não se pronunciou sobre os fatos e as fotos, nas quais também aparece, sempre entrando ou saindo de seu edifício.

Longa carreira como atriz

Julie Gayet nasceu há 41 anos, em Suresnes, subúrbio de classe média, a oeste de Paris. Foi casada com o cineasta e roteirista argentino Santiago Amigorena, com que tem dois filhos, de 12 e 13 anos de idade.

Filha de uma antiquária e de um cirurgião, Julie decidiu cedo que queria ser artista. Aos 8 anos, começou a ter aulas de canto lírico. Aos 17, foi para Londres estudar arte dramática. Cursou, ainda, história da arte e psicologia, na universidade.

Iniciou sua carreira como atriz aos 20 anos, com uma rápida aparição em um seriado para adolescentes. Em 1993, estreou no cinema em A liberdade é azul, primeiro filme da chamada trilogia das cores, do diretor polonês Krzysztof Kieslowski. No mesmo ano, ela voltou às telas com uma ponta em O pequeno apocalipse, de Costa Gravas.

Até hoje, Julie atuou em mais de 50 filmes no cinema e na TV. Seu trabalho mais recente, Les âmes de papier, acaba de ser lançado. Foi durante a promoção desse filme, em dezembro passado, que os rumores sobre sua relação com Hollande voltaram à tona, após circularem a voz baixa pelas redações francesas no último ano.

Militância socialista

A atriz e o presidente se conheceram há alguns anos, durante um almoço informal organizado por membros do Partido Socialista. Em um vídeo gravado em 2012 para a campanha de Hollande à presidência, é possível ver Julie com um largo sorriso, contando como o então candidato é um homem “humilde” e “formidável”, elogiando seus conhecimentos cinematográficos e garantindo que o “que ele diz, ele faz”.

Mas a campanha presidencial de 2012 não foi a primeira de Julie como cabo eleitoral do Partido Socialista. Antes de conhecer o presidente, a atriz apoiou abertamente a ex-esposa de Hollande e mãe de seus quatro filhos, Ségolène Royal – ela mesma candidata ao cargo, nas eleições de 2007.

Em uma rápida busca na internet, é possível encontrar fotos de Julie e Ségolène juntas, durante a campanha daquele ano. Mais recente, um texto datado de 2012 e ainda no ar no site do Partido Socialista cita a atriz como um dos apoios de Hollande na última corrida presidencial.

São dessa época os rumores ligando a atriz, que diz ter os “pés no chão e a cabeça nas nuvens”, ao presidente que se autoproclama “normal”. A imprensa francesa, avessa a falar da vida privada de seus políticos, calou-se. Hollande já vivia ao lado de Valérie Trierweiler, sua companheira desde o fim do casamento com Ségolène Royal e com quem continua morando no Palácio do Eliseu, sede da presidência francesa.

Em março de 2013, alguns sites decidiram publicar os rumores de que o presidente teria uma amante. Julie adiantou-se ao escândalo e mostrou que não toleraria histórias envolvendo seu nome e o de Hollande.

Tentando abafar o caso, ela abriu um processo judiciário para impedir a publicação de qualquer linha sobre o assunto, alegando respeito à privacidade. Mas a história já corria há muito tempo entre os jornalistas, e a publicação de fotos dos encontros entre a atriz e o presidente era uma questão de tempo.

Na última sexta-feira, a Closer decidiu que esse tempo tinha chegado.

Últimas Notícias

Conteúdos relacionados