Sugestão de fazer casamento gay em CTG causa polêmica no RS
Santana do Livramento (RS), localizada na fronteira com o Uruguai e capaz de mobilizar o recorde de 6 mil cavaleiros no desfile da Semana Farroupilha, está em rebuliço com a sugestão de que casamentos gays ocorram em um Centro de Tradições Gaúchas (CTG) da cidade. Para os que aprovam a ideia, seria uma demonstração de […]
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Santana do Livramento (RS), localizada na fronteira com o Uruguai e capaz de mobilizar o recorde de 6 mil cavaleiros no desfile da Semana Farroupilha, está em rebuliço com a sugestão de que casamentos gays ocorram em um Centro de Tradições Gaúchas (CTG) da cidade. Para os que aprovam a ideia, seria uma demonstração de respeito à igualdade – um dos lemas da bandeira do Estado. Já os contrários afirmam que é uma tentativa de profanar um reduto da virilidade rio-grandense. As informações foram publicadas no jornal Zero Hora.
A celebração da união entre pessoas do mesmo sexo em um CTG foi sugerida pela diretora do Foro de Livramento, juíza Carine Labres. Além disso, a magistrada entende que a melhor data para o casamento é 13 de setembro, justo quando se iniciam os festejos da Semana Farroupilha e as homenagens a figuras como o general Bento Gonçalves da Silva, o símbolo maior da valentia gaúcha.
O patrão (presidente) do CTG Sentinela do Planalto, o advogado e vereador Gilbert Gisler, o Xepa, acatou a ideia e causou reações indignadas. “Que se casem onde quiserem, cada um vive do jeito que quer, mas um CTG não é o lugar para isso”, disse o presidente da Associação Tradicionalista de Livramento, Rui Ferreira Rodrigues, que, na semana passada, convocou os representantes das 40 entidades tradicionalistas de Livramento para uma reunião de urgência. Dos 38 que compareceram, todos repudiaram o casamento gay em CTG. Também decidiram que o CTG Sentinela do Planalto é ilegítimo, por ter sido desligado do Movimento Tradicionalista Gaúcho (MTG) devido à falta de pagamento das anuidades.
Acusado por Rodrigues de querer abraçar a união gay para fins políticos, Gisler nega e diz que ofereceu o salão do CTG depois de assistir a um casamento coletivo – de 30 pares heterossexuais e um de lésbicas –, patrocinado pela Justiça de Livramento, em março passado. “Vi a alegria das pessoas. Então, disse que o nosso CTG estava à disposição da juíza”, contou.
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