Sem acordo, professores da rede municipal de Dourados mantêm greve

Sem nenhum tipo de acordo em reunião com a prefeitura na tarde desta segunda-feira, a greve dos professores da rede municipal (escolas e Ceims) de Dourados (225 quilômetros de Campo Grande), está mantida. A paralisação havia sido aprovada no mês passado e esta reunião era aguardada para por um fim na greve, o que não […]

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Sem nenhum tipo de acordo em reunião com a prefeitura na tarde desta segunda-feira, a greve dos professores da rede municipal (escolas e Ceims) de Dourados (225 quilômetros de Campo Grande), está mantida. A paralisação havia sido aprovada no mês passado e esta reunião era aguardada para por um fim na greve, o que não aconteceu. “A prefeitura não apresentou nenhuma novidade”, diz João Vanderley, presidente do Sindicato Municipal dos Trabalhadores em Educação (Simted).

A categoria está frustrada com a reunião. “Esperávamos que a Prefeitura fosse propor alguma contraproposta, mas isso não aconteceu”, explica o presidente. Na manhã desta terça-feira, os professores se reúnem no Simted para formalizar a greve, embora ainda aguardam a última proposta, que deve ser enviada pela prefeitura. As aulas na rede municipal estão marcadas para retornarem na quinta-feira, dia 17.

Segundo João Vanderly, o governo municipal não vem cumprindo com os acordos firmados com os trabalhadores da Educação. Os professores e técnicos administrativos não receberam reajuste salarial e Dourados não tem cumprido com a lei nacional do piso, que garante R$ 1.697 para uma carga horária de 40 horas. A categoria reivindica este valor para uma carga horária de 20 horas, como já se aplica em Campo Grande.

Ainda de acordo com ele, a prefeitura já deveria ter concedido reajuste de 8,32% para os professores e 6,15% para o administrativo. A data base das categoria é abril, porém até agora nada foi repassado.

Durante a reunião, o principal argumento dado aos professores é de que a atual administração não teria condições de atender ao reajuste.

Saúde

Outra categoria que pode deflagrar greve esta semana é dos profissionais da saúde básica. Eles cobram melhores condições de trabalho e reajuste anual da inflação de 6,28%, que também não foi concedido. Na sexta-feira, os profissionais foram às ruas com faixas e cartazes protestar.

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