Secretário admite que Bandeiras foi recapeada sem licitação específica para obra
O Ministério Público Estadual converteu em inquérito civil a investigação sobre como foi paga a obra de recapeamento da avenida das Bandeiras. Segundo Semy, materiais e serviços de tapa-buracos foram aproveitados.
Arquivo –
Notícias mais buscadas agora. Saiba mais
O Ministério Público Estadual converteu em inquérito civil a investigação sobre como foi paga a obra de recapeamento da avenida das Bandeiras. Segundo Semy, materiais e serviços de tapa-buracos foram aproveitados.
Realocações de materiais de outros serviços teriam feito com que o recapeamento da avenida das Bandeiras saísse do papel e fosse feito sem licitação, segundo admitiu o Secretário de Infraestrutura de Campo Grande, Semy Ferraz, nesta quinta-feira (27).
A 30ª Promotoria de Justiça do Patrimônio Público e Social publicou em Diário Oficial que está investigando a obra pela ausência de licitação, o que seria irregular. De acordo com o secretário, esta é uma manobra possível.
“A prefeitura já tinha contratos de manutenção de guias e sarjetas que foram usados. O contrato de tapa-buraco também foi usado para fornecer massa asfáltica do recapeamento. O que aconteceu é que a prefeitura juntou todos os contratos e fez a obra com recursos próprios”, disse.
Cancelamento de licitação
Entretanto, a obra deveria ser feita com a empresa Proteco Engenharia, conforme licitação feita na gestão de Nelson Trad Filho. Semy Ferraz disse que a licitação foi cancelada por falta de empenho. “Não tinha dinheiro previsto para a obra, então tivemos que cancelar e fizemos relocando materiais de outras manutenções”.
Como nesses contratos de manutenção não há quantidade certa, apenas uma estipulação de material, já que não há como prever exatamente qual a quantidade usada durante o ano, foi possível realizar a obra dessa maneira.
“Tanto não extrapolamos o estimativo fazendo isso que em 2012 foram usados R$ 250 milhões em tapa-buraco, contra os R$ 139 milhões do ano passado”, justificou.
MPE
O Ministério Público do Estado de Mato Grosso do Sul (MPE-MS) transformou o procedimento preparatório em inquérito civil público mesmo com a explicação da prefeitura, o que acontece somente se há indícios fortes de irregularidade.
Para Semy Ferraz, pode ser que exista outra denúncia envolvendo a obra. “Tudo o que nos foi questionado nós apresentamos respostas. Pode ser que tenha algo a mais que nós não estamos sabendo”, terminou.
Notícias mais lidas agora
- Polícia investiga ‘peça-chave’ e Name por calúnia contra delegado durante Omertà
- Ex-superintendente da Cultura teria sido morto após se negar a dar R$ 200 para adolescente
- Suspeito flagrado com Jeep de ex-superintendente nega envolvimento com assassinato
- Ex-superintendente de Cultura é assassinado a pauladas e facadas no São Francisco em Campo Grande
Últimas Notícias
‘Execução de 94% dos projetos propostos’, diz Governo do Estado sobre 2024
Segundo o executivo, a avaliação anual dos contratos de gestão apresentou resultado positivo
CBF anuncia candidatura de Brasília para sediar final da Libertadores
A decisão da competição será disputada no dia 29 de novembro
Corpo de ex-superintendente da Cultura começa a ser velado na noite desta sexta
O professor foi assassinado por um adolescente, de 17 anos, na madrugada desta sexta
Conmebol divulga datas dos jogos da Recopa Sul-Americana
O confronto de ida, no dia 20 de fevereiro a partir das 21h30 (horário de Brasília)
Newsletter
Inscreva-se e receba em primeira mão os principais conteúdos do Brasil e do mundo.