Robô-submarino mantém buscas por avião da Malásia

Um submarino teleguiado dos Estados Unidos continuará vasculhando o leito do oceano Índico para procurar o avião da Malaysia Airlines depois que encerrar o trabalho na atual área de buscas, disseram autoridades australianas à Reuters na terça-feira, quando um ciclone provocou a suspensão das operações. As autoridades estão sob crescente pressão para decidir os próximos […]

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Um submarino teleguiado dos Estados Unidos continuará vasculhando o leito do oceano Índico para procurar o avião da Malaysia Airlines depois que encerrar o trabalho na atual área de buscas, disseram autoridades australianas à Reuters na terça-feira, quando um ciclone provocou a suspensão das operações.

As autoridades estão sob crescente pressão para decidir os próximos passos, já que o drone submarino Bluefin-21 deve concluir na quarta-feira a varredura em uma área de 10 quilômetros quadrados onde se suspeita que possam estar os destroços do Boeing 777 que desapareceu em 8 de março, com 239 pessoas a bordo. Nenhum objeto foi encontrado até agora.

“O Bluefin-21 já concluiu mais de 80 por cento da área de busca submarina focada, e novas missões estão sendo planejadas”, disse por email à Reuters um representante do Centro de Coordenação Conjunta das Agências, órgão australiano que comanda as buscas.

“A busca continua. Estamos atualmente consultando muito estreitamente nossos parceiros internacionais a respeito da melhor forma de efetuar isso para o futuro.”

Enquanto o Bluefin iniciava sua décima viagem a uma profundidade de 4.500 metros, cerca de 2.000 quilômetros a noroeste de Perth, um ciclone que avançava para o sul pelo Índico obrigou à suspensão das buscas. Já os navios envolvidos nas buscas superficiais mantêm suas atividades, segundo o Centro.

Essa é a mais cara operação de buscas da história da aviação, envolvendo mais de 20 nações. O avião, que ia de Kuala Lumpur a Pequim, desapareceu cerca de uma hora depois da decolagem, quando teve seus equipamentos de localização desligados. Dados de satélites indicam que ele fez uma curva acentuada e começou a percorrer outra rota, até cair.

As autoridades não descartam um problema mecânico, mas a principal hipótese é de uma ação humana.

Na terça-feira, parentes das vítimas divulgaram uma nota queixando-se de só receberem informações sobre as buscas depois da imprensa. Eles também exigiam que as indenizações comecem a ser pagas mesmo antes que a investigação seja concluída.

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