Queniano quebra o recorde mundial na maratona de Berlim

O queniano Dennis Kimetto quebrou o recorde mundial na maratona em Berlim, vencendo a prova neste domingo com o tempo de duas horas, dois minutos e 57 segundos após impor um ritmo brilhante desde o início da prova e bater o recorde anterior em 26 segundos. Kimetto impressionou os espectadores ao longo do circuito com […]

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O queniano Dennis Kimetto quebrou o recorde mundial na maratona em Berlim, vencendo a prova neste domingo com o tempo de duas horas, dois minutos e 57 segundos após impor um ritmo brilhante desde o início da prova e bater o recorde anterior em 26 segundos.

Kimetto impressionou os espectadores ao longo do circuito com seu ritmo forte e aparentemente sem exigir esforços, e não tomou conhecimento dos adversários e das adversidades da prova.

O corredor de 30 anos de idade, que estava entre os favoritos, se desgarrou do pelotão com sete homens, incluindo os compatriotas Emmanuel Mutai e Geoffrey Kamworor, após 20 quilômetros sob a manhã fresca e ensolarada de Berlim.

Faltando quatro quilômetros, ele abriu distância de Mutai para se tornar o primeiro homem a cumprir a prova em menos de duas horas e três minutos.

Kimetto, cujo desempenho também eclipsou o tempo de 2:03:02 de Mutai em 2011 na maratona de Boston, conseguiu marcar, em média, dois minutos e 55 segundos por quilômetro. E sua segunda metade de corrida foi 30 segundos mais rápida que a primeira.

É a segunda vez consecutiva que o recorde mundial se estabelece na maratona de Berlim, cujo percurso é considerado o mais rápido para maratonas, depois que o queniano Wilson Kipgsang assinalou o recorde anterior de duas horas, três minutos e 23 segundos na capital alemã em 2013.

“Me sinto bem pois venci uma prova muito difícil”, disse Kimetto, um tanto tímido, a jornalistas. “Me senti bem desde o começo e nos últimos cinco quilômetros e senti que poderia (quebrar o recorde).”

Na prova feminina, a etíope Tirfi Tsegaye conseguiu o tempo de 2:20:18, nove segundos a menos que a compatriota Feyse Tadese. Shalane Flanagan, dos EUA, foi a terceira.

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