Presas que ‘inflamaram’rebelião são levadas para o interior

Doze presas que tiveram maior participação e “inflaram”, a rebelião no presídio feminino Irmã Irma Zorzi,foram transferidas para presídios do interior. Sete delas foram levadas para Corumbá e cinco para Três Lagoas. De acordo com a Sejusp (Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública), a rebelião começou no momento em que a presa Leda […]

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Doze presas que tiveram maior participação e “inflaram”, a rebelião no presídio feminino Irmã Irma Zorzi,foram transferidas para presídios do interior. Sete delas foram levadas para Corumbá e cinco para Três Lagoas.

De acordo com a Sejusp (Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública), a rebelião começou no momento em que a presa Leda Barbosa Loredo, 38 anos, passou mal e morreu.

Leda que cumpria pena por homicídio, morreu após ser encaminhada para o UPA (Unidade de Pronto Atendimento), Coronel Antonino, onde recebeu atendimento e foi liberada ainda ontem.

No domingo (19), Leda que já tinha passado mal, retornou ao atendimento médico do Posto de Saúde Coronel Antonino, após queixar-se de fortes dores abdominais. Ela foi atendida, medicada e dispensada.

Durante a madrugada ela voltou a reclamar de dores, quando foi providenciada a escolta da Polícia Militar.

Com a chegada da PM, de acordo com a Agepen, a segurança do Presídio tentou retirar a presa, momento em que as detentas avançaram contra os servidores impedindo o atendimento médico, e ao mesmo tempo, quebrando os cadeados de outras celas, liberando todas as internas.

Agentes da Agepen conseguiram impedir a fuga das presas, com o acionamento de um portão de segurança.

A Agepen informa que as presas ficaram em pavilhões, cozinha, refeitório e alojamento dos servidores, bem como a sala do oficial de dia, onde praticaram atos de vandalismo, causando danos ao patrimônio público.

A Polícia Militar foi acionada e conteve a rebelião. Todas as celas e presas vistoriadas, para segurança das próprias internas e dos servidores.

Durante as buscas foram localizadas duas facas da cozinha e capturada uma presa que evadiu da unidade no momento do tumulto.

A UTI Móvel do Corpo de Bombeiros esteve no local, prestou os socorros a interna doente, que foi encaminhada ao Posto de Saúde, onde veio a óbito. A Agepen ainda não foi informada pela polícia ou IMOL (Instituto Médico e de Odontologia Legal), sobre a causa da morte da presa.

Após a rebelião foram registrados boletins de ocorrência contra as internas que deram causa ao tumulto, de dano ao patrimônio público, bem como boletim de ocorrência de morte a esclarecer, para apurar as causas e circunstâncias da morte da presa.

A perícia e o delegado Alexandre Amaral Evangelista, da 2ª Delegacia da Polícia Civil estiveram no local.

Por conta dos atos indisciplinares e para o reestabelecimento da ordem e da rotina doze presas foram transferidas para outras unidades femininas. Quanto aos valores dos prejuízos, estes ainda estão sendo calculados.

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