Prefeitura culpa ‘herança’ inoperante e promete melhorar transparência pública

A Prefeitura de Campo Grande garante estar correndo para melhorar sua posição no ranking de transparência. A Capital aparece mal classificada em estudo sobre o assunto o que, na avaliação do próprio município, trata-se de uma herança de gestões inoperantes nesta área. O secretário municipal de Governo, Rodrigo Pimentel, disse nesta quarta-feira (30) que a […]

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A Prefeitura de Campo Grande garante estar correndo para melhorar sua posição no ranking de transparência. A Capital aparece mal classificada em estudo sobre o assunto o que, na avaliação do próprio município, trata-se de uma herança de gestões inoperantes nesta área.

O secretário municipal de Governo, Rodrigo Pimentel, disse nesta quarta-feira (30) que a Prefeitura está fazendo, de uns dias para cá, o que deveria ter sido feito em 2012: instituir e fazer funcionar uma comissão mista de reavaliação de informações. Na prática, é o grupo responsável por manter atualizado o banco de informações sobre o que o município faz com as verbas públicas.

Segundo Pimentel, a comissão chegou a ser criada em maio de 2012, na gestão de Nelsinho Trad (PMDB), mas nunca fez uma reunião ou criou seu regimento de trabalho, por exemplo. O sucessor, Alcides Bernal (PP), deixou o grupo no esquecimento e perdeu um prazo para colocar a casa em dia, conseguindo junto ao programa Brasil Transparente, ainda conforme conta a fonte oficial.

Agora, a Prefeitura, desde que Gilmar Olarte (PP) assumiu, em março deste ano, mantém o discurso de ‘tirar o atraso’ e, assim, melhorar a situação de Campo Grande em relação à transparência pública. Pimentel diz que a comissão foi instituída e segue, na próxima segunda-feira (4), para a reunião na qual deliberará pelo fornecimento, imediato, de informações sobre folha de pagamento, licitações e finanças.

Pesquisa feita pelo Inesc (Instituto de Estudos Socioeconômicos), compreendendo o período de novembro de 2013 a fevereiro deste ano, Campo Grande conseguiu 2 pontos, de 10 possíveis, junto com outras 11 prefeituras. As prefeituras do Rio de Janeiro (RJ), de São Luis (MA) e João Pessoa (PB) foram as melhor colocadas, atingido 6 pontos.

Conforme o relatório, a pesquisa “demonstrou que as informações são completas, que em geral os dados não são primários, que a maior parte dos governos não oferece informações atualizadas, que o acesso às informações não é assegurado para todos, que avanços se verificam no que se refere à disponibilização de dados processáveis por máquina, que o acesso não discrimina o usuário, que os dados em geral são apresentados em formatos que não possuem proprietário e que não se sabe se os dados possuem licença.

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