Placas de 22 toneladas mobilizam equipe americana no Aquário do Pantanal

Funcionários da empresa americana Reynolds trabalham na manhã desta sexta-feira (9) nas obras do Aquário do Pantanal, no Parque das Nações Indígenas, em Campo Grande, instalando as primeiras placas acrílicas dos reservatórios gigantes do espaço. Cada placa mede 54 metros quadrados e pesa 22 toneladas. A placa sendo instalada nesta manhã é uma das que […]

Ouvir Notícia Pausar Notícia
Compartilhar

Funcionários da empresa americana Reynolds trabalham na manhã desta sexta-feira (9) nas obras do Aquário do Pantanal, no Parque das Nações Indígenas, em Campo Grande, instalando as primeiras placas acrílicas dos reservatórios gigantes do espaço. Cada placa mede 54 metros quadrados e pesa 22 toneladas.

A placa sendo instalada nesta manhã é uma das que formarão um aquário com 85 mil litros de água, no auditório do piso superior. Ao todo, o Aquário do Pantanal terá 25 tanques, sendo seis deles externos, e com capacidades variadas.

O engenheiro Domingos Fávia Nariuba, responsável pelo setor de fiscalização da Agesul (Agência Estadual de Empreendimentos), explica que a equipe americana vem a Campo Grande especificamente para instalação destas placas de acrílico. Eles devem concluir o trabalho no sábado (10), mas retornarão outras vezes. “Não tem erro admissível”, resume Nariuba.

Cerca de 400 funcionários trabalham nas obras do Aquário do Pantanal atualmente. Nariuba estima que 70% dos trabalhos estejam concluídos e a estimativa do governo estadual, de entregar o projeto pronto em outubro próximo, deve ser confirmada.

A montagem do maior tanque do Aquário do Pantanal, o da biodiversidade do Rio Paraguai, deve começar em julho. Ele terá 1,6 milhão de litros e vai ser uma espécie de túnel com cúpula.

Mais que uma obra de visitação turística, o Aquário do Pantanal será um centro de pesquisas, ressalta o engenheiro da Agesul. Serão seis laboratórios no Centro de Pesquisa e Desenvolvimento da Ictiofauna Pantaneira – nome oficial do espaço.

O Aquário do Pantanal já recebeu a visita de pesquisadores portugueses, italianos e espanhóis, além de parlamentares japoneses. Nariuba explica que o local já é considerado um modelo para a comunidade científica nesta área.

fotos: Gerson Walber

Conteúdos relacionados