Pizzolato depõe na manhã desta sexta em tribunal
O ex-diretor de marketing do Banco do Brasil Henrique Pizzolato depõe nesta manhã em um tribunal de Justiça na Itália. O condenado no mensalão, que foi preso na quarta-feira em uma ação conjunta das polícias italiana e brasileira, pode ganhar ainda hoje o direito à prisão domiciliar ou liberdade provisória. Pizzolato está detido na penitenciária […]
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O ex-diretor de marketing do Banco do Brasil Henrique Pizzolato depõe nesta manhã em um tribunal de Justiça na Itália.
O condenado no mensalão, que foi preso na quarta-feira em uma ação conjunta das polícias italiana e brasileira, pode ganhar ainda hoje o direito à prisão domiciliar ou liberdade provisória.
Pizzolato está detido na penitenciária de Módena, perto de Maranello, no norte da Itália. Com capacidade para pouco mais de 200, a unidade prisional abriga 600 detentos. A polícia não informou se Pizzolato, de 61 anos, está sozinho em uma cela.
Prisão
Policiais italianos se passaram por garis para prender Pizzolato. Uma imagem do detento foi divulgada pela polícia. Condenado no mensalão a 12 anos de prisão, o ex-diretor do Banco do Brasil pode pegar mais três anos de cadeia – agora na Itália – por falsificação de documentos.
Na casa onde Pizzolato vivia em Maranello, continua estacionado o carro que serviu como uma das pistas para a polícia chegar ao condenado brasileiro. Há cinco meses, em Málaga, na Espanha, a mulher de Pizzolato comprou o veículo no nome dela e seguiram até a casa do sobrinho, Fernando Grando, que trabalha na fábrica da Ferrari, em Maranello. Com o alerta vermelho da Interpol, a polícia espanhola avisou o Brasil e a Itália, e as investigações começaram.
Nesta semana, a polícia italiana fechou o cerco. Agentes à paisana fingiram varrer a rua para manter a vigilância. Depois de cortarem a luz, a porta foi aberta e os policiais efetuaram a prisão. A princípio, ele tentou se passar pelo irmão Celso, falecido há 35 anos.
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