PF de Campo Grande espera autorização para mandar mulher de Nem, ‘Xerifa’, para o Rio

O DPF (Departamento da Polícia Federal) de Campo Grande aguarda a autorização do Estado do Rio de Janeiro para realizar a transferência da mulher do traficante Antônio Francisco Bonfim Lopes, conhecido como “Nem”. Danúbia Rangel foi presa ontem em Campo Grande. De acordo com a assessoria da PF, já foi enviado ao Rio de Janeiro […]

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O DPF (Departamento da Polícia Federal) de Campo Grande aguarda a autorização do Estado do Rio de Janeiro para realizar a transferência da mulher do traficante Antônio Francisco Bonfim Lopes, conhecido como “Nem”. Danúbia Rangel foi presa ontem em Campo Grande.

De acordo com a assessoria da PF, já foi enviado ao Rio de Janeiro o cumprimento de prisão da suspeita. Além disso, eles mandarão reforços a Campo Grande para realizar a transferência, que ainda não tem data. A quantidade de policiais a chegar à Capital, se dá para que não haja imprevistos durante a operação. 
Danúbia é apontada como cúmplice do marido, que está preso no Presídio de Segurança Máxima Federal em Campo Grande. Desde a prisão dele, em novembro de 2011, a mulher tem feito o trabalho de “mandar recados”. 
INVESTIGAÇÃO 
Ela fazia a ponte Campo Grande a Rio de Janeiro, conforme as investigações dos federais, mesmo de dentro da cadeia, Nem arranjou um jeito de “mandar recados” para os comparsas. Com isso, foi expedido um mandado judicial para a prisão dela. 
A revista Exame, no Rio de Janeiro, chegou a publicar uma matéria revelando o esquema do tráfico de Nem, que ainda existe no morro da Rocinha. A ação realizada pelos federais detiveram cinco policiais militares lotados na UPP (Unidade de Polícia Pacificadora) da Rocinha. A ação foi realizada por agentes da Polícia Federal. 
Os militares são suspeitos de repassarem aos traficantes da favela, informações sobre as investigações e operações policiais no morro. Eles estariam dando suporte a Nem. 
Dos presos, quatro policiais fazem parte do Grupo Tático de Proximidade, responsável por patrulhar o morro em busca de armas e drogas, e o quarto faz parte do SIG (Setor de Inteligência) da PM (Polícia Militar). A operação contou com o apoio da Secretaria de Segurança do Rio de Janeiro.

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