Pesquisa: 70% dos brasileiros não veem risco de demissão

Mesmo com a desaceleração na criação de vagas formais de trabalho, o brasileiro está cada vez mais confiante no emprego. Segundo pesquisa do Datafolha divulgada nesta sexta-feira, 70% dos entrevistados acham que não correm risco algum de serem demitidos. No início de abril, o índice era de 61%, e em dezembro de 1998 estava em […]

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Mesmo com a desaceleração na criação de vagas formais de trabalho, o brasileiro está cada vez mais confiante no emprego. Segundo pesquisa do Datafolha divulgada nesta sexta-feira, 70% dos entrevistados acham que não correm risco algum de serem demitidos.

No início de abril, o índice era de 61%, e em dezembro de 1998 estava em 52%. O percentual daqueles que acreditam correr “algum risco” de serem mandados embora também recuou, de 27% para 20%, entre abril e junho deste ano. Em 1998, o índice era de 30%.

Ainda de acordo com o levantamento, 58% dos brasileiros não têm medo de ficar desempregados, ante 51% há três meses e apenas 34% em 1998. O desemprego é a coisa que dá mais medo para apenas 15% e é “uma das coisas” que mais aflige 25% dos entrevistados.

O Brasil gerou 25,3 mil postos de trabalho em junho, o pior número registrado no período nos últimos 16 anos. Segundo os dados oficiais do governo, o número representa uma queda de 83,9% em relação ao mesmo mês do ano anterior, quando foram gerados 123,8 mil empregos. Durante o primeiro semestre do ano, o Brasil gerou 588,6 mil postos de trabalho, com uma alta de 1,45% em relação ao mesmo período do ano anterior.

Confiança

Por outro lado, os brasileiros pioraram a visão sobre a situação econômica. Para 32% dos entrevistados, a economia vai piorar – o índice era de 29% no início de julho. E a fatia dos que vêem uma possível melhora também desceu para 25%. Além disso, 44% afirmam que suas finanças pessoais vão melhorar nos próximos meses, ante 48% na pesquisa anterior.

A inflação também afeta a confiança do brasileiro. Conforme o Datafolha, a proporção de brasileiros que acreditam na queda do poder de compra dos salários subiu de 31% para 35%. Com isso, o Índice Datafolha de Confiança voltou ao nível pré-Copa do Mundo, com 109 pontos, ante 116 durante a competição.

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