Paulo Roberto Costa diz que “se reserva o direito de ficar calado” em CPI
O ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa disse, nesta quarta-feira (17), que se reserva o direito de ficar calado na CPI Mista da Petrobras. Indagado pelo presidente da comissão, Vital do Rêgo, se falaria em uma sessão fechada, Paulo Roberto afirmou que “a sessão podia ser aberta”, mas que ficaria em silêncio. Ao abrir a […]
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O ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa disse, nesta quarta-feira (17), que se reserva o direito de ficar calado na CPI Mista da Petrobras. Indagado pelo presidente da comissão, Vital do Rêgo, se falaria em uma sessão fechada, Paulo Roberto afirmou que “a sessão podia ser aberta”, mas que ficaria em silêncio.
Ao abrir a reunião para ouvir o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa, o senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), esclareceu questões regimentais aos parlamentares. Ele enfatizou que Paulo Roberto comparecia à CPI na condição de investigado, portanto tem seus direitos constitucionais garantidos, podendo responder as perguntas que considerar convenientes ou até mesmo ficar em silêncio.
Antes de chamar o acusado à sala, o senador foi interpelado por vários parlamentares, com questões de ordem. O deputado Rubens Bueno (PPS-PR), por exemplo, disse que quer ter o direito de apresentar suas perguntas, mesmo sabendo que Paulo Roberto tem o direito de não respondê-las.
Senadores e deputados ficaram por quase 30 minutos discutindo os procedimentos a serem adotados para a oitiva. A maioria dos parlamentares quis uma sessão aberta, a fim de que todos tivessem o direito de perguntar, mesmo sabendo que o acusado pode ficar em silêncio.
O senador Humberto Costa (PT-PE) chegou a lembrar que “não existe sessão secreta no Congresso Nacional”, e lembrou de vazamentos que ocorreram anteriormente na CPI do Cachoeira.
Mais cedo, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, reiterou que ainda não tomou conhecimento do acordo de delação premiada do ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa. Ele ressaltou, no entanto, que os acusados que fazem esse tipo de acordo não podem se referir a qualquer informação que tenha sido passada ao Ministério Público
– A lei que disciplina a questão da delação premiada impõe sigilo a todos os envolvidos. A lei impede que qualquer pessoa se refira a eventual delação e a seu conteúdo – disse o procurador, que esteve no Senado para entregar um relatório do MPF a Renan Calheiros.
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