Para Reinaldo, Delcídio deve explicações sobre denúncias de fraude na CPI
Na avaliação do candidato ao governo, deputado federal Reinaldo Azambuja (PSDB), a justificativa da “canetinha” não explica possível envolvimento do petista Delcídio do Amaral na suposta fraude da CPI da Petrobras denunciada pela revista Veja. “Ele deve uma explicação ao povo sul-mato-grossense. Essa história de não sabia de nada, é uma simples canetinha, isso já […]
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Na avaliação do candidato ao governo, deputado federal Reinaldo Azambuja (PSDB), a justificativa da “canetinha” não explica possível envolvimento do petista Delcídio do Amaral na suposta fraude da CPI da Petrobras denunciada pela revista Veja.
“Ele deve uma explicação ao povo sul-mato-grossense. Essa história de não sabia de nada, é uma simples canetinha, isso já vem há quanto tempo para essas denúncias que chegam muito próximas dele”, criticou o tucano.
Delcídio disse em nota que foi “surpreendido hoje com a matéria sobre a CPI da Petrobras, publicada na edição nº 2385 da revista Veja, envolvendo meu nome numa suposta preparação de perguntas aos depoentes desta CPI, baseado numa ‘suposta’ gravação feita por uma ‘canetinha’, onde uma terceira pessoa ‘supostamente’ cita meu nome”.
Para o tucano, a estratégia de o Delcídio dizer que não sabia de nada “é uma farsa”. “PT gosta de farsa, de enganar, e dizer que não sabe de nada é tática deles para querer enganar o povo”, pontuou. Apesar da manobra, Reinaldo disse que “o povo está muito esperto e está vendo o prejuízo que eles causaram à Petrobras”.
Segundo ele, a Petrobras era a 12ª empresa do mundo e o PT a transformou na 120ª empresa do mundo, em decorrência do aparelhamento político e desmandos da corrupção.
Reinaldo disse que a gravação de 20 minutas publicada pela revista deixou evidente a relação entre Delcídio e o ex-diretor área internacional da Petrobras, Nestor Cerveró. “Ali está a prova e não tem como negar que ele foi instruído para instruir o Cerveró sobre as perguntas para responder na CPI da Petrobras”, ressaltou.
A gravação revela uma reunião entre o chefe do escritório da Petrobrás em Brasília (DF), José Eduardo Sobral Barrocas, um advogado da empresa, Bruno Ferreira, e uma terceira pessoa, ainda desconhecida, na qual é tramada “uma fraude caracterizada pela ousadia de obter dos parlamentares da CPI da Petrobrás as perguntas que eles fariam aos investigados e, de posse delas, treiná-los para responder a elas”, conforme descreve texto da própria revista.
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