Papa diz que cristãos também são discriminados em países livres

O papa Francisco lembrou neste domingo dos cristãos perseguidos por sua fé em países que não respeitam a liberdade religiosa e lamentou que esta problemática também ocorra em nações nas quais, apesar de amparar a liberdade e os direitos humanos, os cristãos são discriminados. Este foi uma das mensagens que Francisco pronunciou desde a janela […]

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O papa Francisco lembrou neste domingo dos cristãos perseguidos por sua fé em países que não respeitam a liberdade religiosa e lamentou que esta problemática também ocorra em nações nas quais, apesar de amparar a liberdade e os direitos humanos, os cristãos são discriminados.

Este foi uma das mensagens que Francisco pronunciou desde a janela do apartamento pontifício durante o tradicional reza do Ângelus, que neste domingo coincidiu com a festa da exaltação da cruz.

“(A perseguição religiosa) ocorre especialmente onde a liberdade religiosa não está garantida ou plenamente desenvolvida. Mas ocorre também em países e ambientes que tutelam a liberdade e os direitos humanos e onde os crentes, e especialmente os cristãos, encontram limitações e discriminação”, disse.

Além disso, Francisco lembrou da viagem empreendida ontem aos cemitérios de Fogliano Redipuglia (nordeste da Itália), onde jazem milhares de soldados mortos na Primeira Guerra Mundial tanto do lado italiano como do austrohúngaro.

O pontífice deu alguns dados sobre dito conflito e se perguntou “quando a humanidade aprenderá”.

“A guerra é uma loucura da qual a humanidade ainda não aprendeu a lição (…) Depois da primeira chegou outra mundial e na atualidade têm lugar outras tantas (…) A guerra só aumenta o mal e a morte”, denunciou.

Além disso, o papa disse que amanhã iniciará oficialmente a missão do Conselho de Segurança das Nações Unidas para favorecer a pacificação na República Centro-Africana, que desde o ano passado atravessa uma guerra civil após o golpe de Estado da coalizão muçulmana Séléka.

O papa elogiou o trabalho de dita missão, que segundo assinalou, tem o objetivo de proteger a população civil que sofre as consequências deste conflito entre Séléka e a milícia cristã Anti-Balaka.

“Que a violência ceda passagem ao diálogo o mais rápido possível, que cada bando deixe de lado seus interesses particulares e atue para que cada cidadão, seja da etnia ou religião que seja, possa colaborar na edificação do bem comum”, exortou.

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