Palestras sobre 100 anos da ferrovia apresentam impactos na economia e cultura

A Fundação de Cultura do governo do Estadorealizou na manhã desta sexta-feira (9), no auditório do Museu da Imagem e do Som, palestras do projeto comemorativo Centenário de Chegada da Ferrovia NOB em Campo Grande.

A mediadora profª PhD Maria Augusta de Castilho abriu a programação de debates com autoridades e especialistas da Ferrovia Noroeste do Brasil. A mesa contou ainda com a presença da superintendente do IPHAN-MS, Norma Dáris Ribeiro, que falou sobre o processo de Tombamento Federal da Ferrovia NOB em Mato Grosso do Sul.

Também participaram a Profª Mestre Arlinda Montalvão de Oliveira, de Três Lagoas que discorreu sobre “A Ferrovia e a formação do Estado”, além do renomado Prof. Dr. Paulo Roberto Cimó Queiróz, da UFGD/Dourados, que fez um paralelo entre a ferrovia e o desenvolvimento do Estado.

EF Noroeste do Brasil – Em 1914 os trilhos da EF Itapura- Corumbá chegavam até Campo Grande significando progresso. A instalação da Estrada de Ferro Noroeste do Brasil gerou impactos positivos desde o traçado das ruas ao aspecto estratégico-político-militar, com a transferência do Comando da Circunscrição Militar de Corumbá para Campo Grande.

A chegada da estrada de Ferro Noroeste do Brasil ao sul de Mato Grosso, em pleno início do século XX, além de marcar a ocupação definitiva do oeste brasileiro, tem sua relevância para a segurança nacional, a integração intercontinental gerando ainda a abertura de novas perspectivas econômicas na região.