Opositores da monarquia devem usar meios legais, diz premiê
Os partidários de um retorno à república na Espanha devem utilizar os meios legais para propor uma eventual reforma, afirmou nesta terça-feira o primeiro-ministro espanhol, Mariano Rajoy, considerando, no entanto, que a monarquia conserva um “apoio majoritário” após a abdicação de Juan Carlos I. Após o surpreendente anúncio feito na segunda-feira pelo monarca, de 76 […]
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Os partidários de um retorno à república na Espanha devem utilizar os meios legais para propor uma eventual reforma, afirmou nesta terça-feira o primeiro-ministro espanhol, Mariano Rajoy, considerando, no entanto, que a monarquia conserva um “apoio majoritário” após a abdicação de Juan Carlos I.
Após o surpreendente anúncio feito na segunda-feira pelo monarca, de 76 anos, de sua decisão de abdicar, milhares de espanhóis saíram às ruas de todo o país carregando a bandeira da Segunda República (1931-1939) para exigir um referendo sobre o futuro da monarquia.
“Todos que querem mudar as regras do jogo podem fazê-lo. Mas têm que utilizar os instrumentos estabelecidos na Legislação”, afirmou Rajoy em um fórum econômico em Madri.
“Peça nas Cortes uma reforma da Constituição se você acredita que esta vigente não lhe agrada; todos têm o direito de fazê-lo”, acrescentou, garantindo, no entanto, que “a Monarquia tem o apoio majoritário na Espanha”.
As duas câmaras do Parlamento devem aprovar nas próximas semanas, por maioria absoluta, a lei que permitirá a chegada ao trono de Felipe VI, de 46 anos, já que grandes partidos espanhóis são favoráveis à monarquia, como o conservador PP de Rajoy e os socialistas, principal força da oposição.
No entanto, nos últimos anos, o desgaste da monarquia, os problemas de saúde do rei e os escândalos que atingiram o fim de seu reinado levantaram o debate sobre o retorno a um regime republicano na Espanha.
Em um país onde o apoio à Coroa foi historicamente volátil, os mais jovens não viveram a época da transição após o fim da ditadura de Francisco Franco (1939-1975), que converteu Juan Carlos em um herói da democracia, legitimando-o como Chefe de Estado.
Paralelamente, a crise econômica que atinge o país desde 2008 provocou uma perda de confiança geral nas instituições, incluindo a monarquia. Esta tendência se expressou nas eleições europeias de 25 de maio, com uma queda dos partidos tradicionais e a ascensão das pequenas formações de esquerda, defensoras do retorno à república.
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