ONU diz que novo ataque à escola de Gaza foi um “ato criminoso”
O Secretário Geral da ONU, Ban Ki-Moon condenou o ataque de Israel a uma escola de Gaza no domingo como um “absurdo moral e um ato criminoso”, demandando que os culpados pela “grotesca violação das leis humanitárias internacionais” sejam responsabilizados. O ataque à escola da ONU em Rafah, no sul de Gaza, matou pelo menos […]
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O Secretário Geral da ONU, Ban Ki-Moon condenou o ataque de Israel a uma escola de Gaza no domingo como um “absurdo moral e um ato criminoso”, demandando que os culpados pela “grotesca violação das leis humanitárias internacionais” sejam responsabilizados.
O ataque à escola da ONU em Rafah, no sul de Gaza, matou pelo menos 10 civis, segundo a Organização das Nações Unidas. Foi o terceiro ataque a uma escola da ONU que abrigava palestinos durante o conflito entre Israel e os militantes do Hamas, que já dura 27 dias.
Todos os três incidentes estão sendo investigados, mas a ONU culpou inicialmente Israel pelo ataque de domingo e por um outro ataque na última quarta-feira a uma escola dirigida pela ONU no campo de refugiados de Jabalya, que matou pelo menos 15 civis.
“As Forças de Defesa de Israel foram repetidamente informadas da localização destes pontos”, disse o porta-voz de Ban Ki-Moon em um comunicado.
“Este ataque, assim como outras quebras da lei internacional, deve ser rapidamente investigado, e os responsáveis devem ser punidos. É um absurdo moral e um ato criminoso”, dizia o comunicado.
Israel começou a ofensiva contra Gaza no dia 8 de julho, depois de um ataque de foguetes disparados além da fronteira pelo Hamas e outras guerrilhas.
Os conflitos de domingo levaram a taxa de mortos em Gaza, segundo autoridades palestinas, a 1.772 pessoas, a maioria delas civis. Israel confirmou que 64 soldados morreram em combate, enquanto os foguetes palestinos mataram três civis em Israel.
Ban exigiu novamente o fim dos conflitos e que a negociação entre as partes envolvidas comece no Cairo para abordar todas as questões que envolvem o conflito.
“A retomada dos conflitos exacerba a crise humanitária e de Saúde em Gaza”, dizia o comunicado.
“Essa loucura deve parar”, concluiu.
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