Ofensiva contra Gaza é apoiada por 95% de judeus israelenses

Pesquisa divulgada nesta terça-feira (29) pela Universidade de Tel Aviv e o Instituto de Democracia Israel mostra que a população de judeus isralenses apoia em peso a ofensiva na faixa de Gaza. Segundo a pesquisa, realizada em três etapas entre os dias 14 e 23 de julho, apenas entre 3% e 4% acreditam que o […]

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Pesquisa divulgada nesta terça-feira (29) pela Universidade de Tel Aviv e o Instituto de Democracia Israel mostra que a população de judeus isralenses apoia em peso a ofensiva na faixa de Gaza.

Segundo a pesquisa, realizada em três etapas entre os dias 14 e 23 de julho, apenas entre 3% e 4% acreditam que o Exército de Israel esteja fazendo uso excessivo de força contra o território palestino.

Muitos acham, ao contrário, que Israel não está usando força suficiente — 45%, 57% e 33% em cada uma das etapas.

Em cada uma das etapas, o apoio à operação, considerada justificada, é quase unânime, com uma média de 95%.

Foram ouvidos na pesquisa 246 adultos em 14 de julho, 185 adultos entre 16 e 17 de julho e 216 adultos em 23 de julho. A margem de erro não foi divulgada.

Além disso, entre 79% e 82% dos entrevistados são contrários a um cessar-fogo unilateral de até 48h e a favor de que os ataques continuem enquanto persistirem os disparos de foguetes do Hamas contra o território israelense.

Nesta terça, Gaza enfrentou um de seus piores bombardeios em 22 dias de conflito. De acordo com fontes palestinas da ONU, mais de 110 palestinos, a maioria civis, morreram nas últimas 24 horas, ultrapassando 1.100 desde 8 de julho. Até ontem, 229 crianças haviam sido mortas.

Os ataques se intensificaram um dia após o premiê israelense, Benjamin Netanyahu, ter alertado para uma “ofensiva prolongada” em Gaza.

Segundo o canal de notícias americano NBC, Israel realizou 76 ataques entre a noite de segunda-feira (28) e a manhã desta terça-feira (29), um dos mais intensos bombardeios desde que a ofensiva do país teve início na faixa de Gaza.

Um porto, um campo de refugiados, quatro mesquitas e a casa do líder do Hamas foram atingidos. Segundo o Exército israelense, armas estavam escondidas nas mesquitas.

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