Obra que completou 21 anos sem conclusão é tema de audiência na Câmara Municipal

Vereadores irão debater nesta quinta-feira (10), a obra que deve abrigar o Centro de Belas Artes, na Avenida Ernesto Geisel, no Bairro Cabreúva, em Campo Grande. Projetada, inicialmente, para abrigar o terminal rodoviário, a obra completou 21 anos, já passou por seis mandatos de governador e sete de prefeitos e ainda não foi concluída. A […]

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Vereadores irão debater nesta quinta-feira (10), a obra que deve abrigar o Centro de Belas Artes, na Avenida Ernesto Geisel, no Bairro Cabreúva, em Campo Grande. Projetada, inicialmente, para abrigar o terminal rodoviário, a obra completou 21 anos, já passou por seis mandatos de governador e sete de prefeitos e ainda não foi concluída.

A audiência, convocada pelo vereador Eduardo Romero (PTdoB), vice-presidente da Comissão de Cultura, irá discutir os motivos pela inércia da obra e cobrar a conclusão da mesma.

Moradores do entorno da obra reclamam que o prédio se tornou um problema de segurança pública devido ao mato alto, livre acesso ao local, falta de iluminação à noite, e presença de usuários de drogas.

De acordo com o parlamentar, o edital de licitação para a segunda etapa da Orla Morena, que deve interligar a Orla Ferroviária, já foi publicado no Diário Oficial do Município. O prédio do Centro de Belas Artes está no meio dos dois projetos. Romero afirmou que se o problema for com a empresa que venceu a licitação por não ter autonomia financeira, que seja revogada a licitação, e se houver irregularidades, que seja anulada.

O Centro de Belas Artes deve abrigar a Orquestra Municipal, Banda Municipal, teatro, sala de dança, e outros projetos ligados à cultura.

Ao longo dos últimos 21 anos, a obra da Avenida Ernesto Geisel, já passou pelos governos de Pedro Pedrossian (1991-1994), Wilson Barbosa Martins (1995 – 1998), Zeca do PT (1999 – 2002 e 2003 – 2006) e André Puccinelli (2007 – 2010 e 2011 – 2014), e sete administrações municipais: Juvêncio da Fonseca (1993 – 1996), André Puccinelli (1997 – 2000 e 2001 – 2004), Nelsinho Trad (2005 – 2008 e 2009 – 2012), Alcides Bernal (2012-2014) e Gilmar Olarte (2014), ambos do PP.

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