Obama assina decreto que proíbe discriminação contra LGBTs no trabalho
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, assinou nesta segunda-feira uma ordem executiva que proíbe as empresas que tenham contratos com o governo federal de toda e qualquer discriminação contra funcionários homossexuais, bissexuais e transexuais (LGTB). Obama lamentou que “ainda hoje nos Estados Unidos, milhões de cidadãos se levantem e vão para o trabalho com […]
Arquivo –
Notícias mais buscadas agora. Saiba mais
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, assinou nesta segunda-feira uma ordem executiva que proíbe as empresas que tenham contratos com o governo federal de toda e qualquer discriminação contra funcionários homossexuais, bissexuais e transexuais (LGTB).
Obama lamentou que “ainda hoje nos Estados Unidos, milhões de cidadãos se levantem e vão para o trabalho com a dura sensação de que podem perder seu emprego, não por algo que tenham feito ou que tenham falhado, mas por que são”, disse antes de assinar a ordem executiva em cerimônia no Salão Leste da Casa Branca.
A ordem executiva torna ilegal a demissão de funcionários de empresas terceirizadas pelo governo por motivos relacionados à sua orientação sexual ou identidade de gênero e explicitamente proíbe a discriminação de empregados transexuais.
“Estamos aqui para fazer o que podemos e o correto com o objetivo de inclinar um pouco a balança da justiça em uma direção melhor”, disse o líder, que destacou o trabalho dos membros da comunidade LGTB que colocaram seu talento a serviço dos americanos durante sua administração.
A ordem executiva 11.246 emitida pelo presidente Lyndon B. Johnson (1963-69) proibiu as empresas terceirizadas que prestam serviço para o governo de discriminação “contra qualquer empregado ou candidato por raça, cor, religião, sexo ou origem nacional”. Agora foi acrescentada a não discriminação por orientação sexual e por identidade de gênero à lista de categorias protegidas pelo governo.
A ordem executiva 11.478 do presidente Richard Nixon (1969-74) proíbe a discriminação dos empregados federais por raça, cor, religião, sexo, nacionalidade, incapacidade e idade, à qual o presidente Bill Clinton incluiu em 1998 o amparo contra a discriminação pela orientação sexual e a proteção por identidade de gênero.
Obama havia antecipado em junho durante o baile anual LGBT (Lésbicas, gays, Transexuais e Bissexuais) do Comitê Nacional Democrata em Nova York que diante da falta de ação do Congresso para legislar esta matéria ele estava trabalhando em um decreto.
Ano passado o Senado aprovou uma lei que proíbe a discriminação laboral por esse motivo em nível nacional, a chamada Lei de Não Discriminação no Emprego, mas esse projeto está parado desde então na Câmara dos Representantes, de maioria republicana.
Atualmente 18 estados mais o Distrito de Columbia têm leis que protegem explicitamente os trabalhadores de serem despedidos por causa de sua orientação sexual ou da identidade de gênero.
Segundo a Casa Branca, mais de quatro em cada dez homossexuais ou transexuais sofreram alguma forma de discriminação laboral devido a sua orientação sexual e 90% dos transexuais sofreram assédio ou maus-tratos.
“Em um momento crítico na economia de nossa nação precisamos que todos os nossos trabalhadores se centrem em fazer o melhor com seu talento, suas habilidades e aptidões, em vez de se preocuparem em perder o emprego por discriminação”, disse a Casa Branca em comunicado.
Notícias mais lidas agora
- Polícia investiga ‘peça-chave’ e Name por calúnia contra delegado durante Omertà
- Ex-superintendente da Cultura teria sido morto após se negar a dar R$ 200 para adolescente
- Suspeito flagrado com Jeep de ex-superintendente nega envolvimento com assassinato
- Ex-superintendente de Cultura é assassinado a pauladas e facadas no São Francisco em Campo Grande
Últimas Notícias
Viajando pela América do Sul, os alemães Uwe e Kerstin curtem natureza de MS em motorhome
Casal viaja pelo Brasil e Bolívia na companhia de seus dois cachorros
Comemoração do centenário Rádio Clube reúne atletas em corrida pela Afonso Pena
Percurso de sete quilômetros interditou trechos de cruzamentos da avenida
Imprensa internacional repercute prisão de Braga Netto e destaca proximidade com Bolsonaro
O Washington Post escreveu que Braga Netto foi formalmente acusado em novembro
Homem é agredido com mata-leão após pedir para vizinhos abaixarem o som no São Conrado
Vizinhos relataram que a vítima teria partido para cima de um deles antes de ser agredido
Newsletter
Inscreva-se e receba em primeira mão os principais conteúdos do Brasil e do mundo.