No primeiro dia de aula, escola particular leva super-heróis para receber crianças

Acostumados a fazer o bem, salvar mocinhas de bandidos e tantas outras atividades que cabem aos super-heróis, Super-homem, Mulher Maravilha, Flash, Batman e Zorro estiveram na tarde desta segunda-feira (3), início do ano letivo, em uma escola particular da capital. A visita faz parte de mais uma ação da Liga do Bem, grupo de voluntários que se fantasiam de super-heróis e ajudam entidades carentes de Campo Grande.

Surpreendidos com os heróis na frente da escola, as crianças ficaram ressabiadas e muitas nem quiseram tirar fotografias. A festa mesmo foi dos pais que viram na iniciativa uma boa forma de receber os alunos. “Muito legal. Amei a ideia. Dá para dar uma animada nos alunos”, acredita a psicóloga Cristiane Nunes, 35 anos.

Muito além de uma recepção criativa, a brincadeira envolve todo um processo educacional e de conscientização. A empresária e dona da escola Rosana Cláudia Gonçalves Trad explica que o trabalho é uma forma de demonstrar aos alunos quem são os verdadeiros super-heróis nos dias de hoje e mostrar que eles também podem ser um. “Fizemos essa parceria com a Liga do Bem e vamos doar carteiras e mesas para uma escola carente que a Liga atende. Junto às crianças e aos pais vamos fazer um trabalho de conscientização para arrecadarmos materiais escolares para o centro de ensino”, explica.

Da Liga do Bem, Super-Homem (que não pode ter sua identidade revelada), explica que esta ação, como tantas outras do grupo tem como objetivo ajudar alguma entidade. Desta vez, eles vão arrecadar os materiais para uma escola carente.

Em outras oportunidades já fizeram ações no Hospital Regional, em creches, e no Centro de Triagem e Encaminhamento ao Migrante (Cetremi). “No fim do ano, por exemplo, fizemos a noite de reveillon no Cetremi. Levamos o jantar, os fogos, preparamos toda a festa”, conta.

“Outra vez arrecadamos produtos de higiene e levamos para um abrigo”, recorda.

E assim, o grupo composto por 36 voluntários vai levando um pouco mais de dignidade para as pessoas.

Também da Liga, Regiane de Gonzalez Pache, psicóloga, lembra que o grupo não se trata de Organização Não Governamental (Ong), por isso o objetivo não é somente a captação de recursos, mas sim a promoção de mensagens de esperança. “Queremos que as crianças também se sintam super-heróis, e entendam o real sentido de ser um herói nos dias de hoje”, afirma.

Quem quiser saber mais da entidade, acesse a pagina no facebook aqui.

*Editada para correção de informação às 7h30 de 04/02/2014.