Nelsinho Trad diz que denúncias de Zeca no MPE são ‘factoides para desviar a atenção’

Para o ex-prefeito de Campo Grande, Nelson Trad Filho (PMDB), as acusações de Zeca do PT contra Ministério Público Estadual-MS (MPE) são “factoides” para desviar a atenção de escândalos nacionais que envolvem o Partido dos Trabalhadores. Na acusação, o ex-governador e vereador Zeca do PT acusa o MPE de “inércias” para investigar denúncias envolvendo administrações […]

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Para o ex-prefeito de Campo Grande, Nelson Trad Filho (PMDB), as acusações de Zeca do PT contra Ministério Público Estadual-MS (MPE) são “factoides” para desviar a atenção de escândalos nacionais que envolvem o Partido dos Trabalhadores. Na acusação, o ex-governador e vereador Zeca do PT acusa o MPE de “inércias” para investigar denúncias envolvendo administrações do PMDB em Mato Grosso do Sul.

Na ocasião, Zeca disse que o MPE não deu atenção às irregularidades cometidas pelos gestores da área da Saúde  de Campo Grande na época em que Nelsinho era prefeito. Segundo o vereador, o ex-prefeito cometeu “atos de improbidade administrativa, como a execução de obra pública (irregularidades da barragem do Sóter), proliferação de dengue em 2012, sucateamento de ambulâncias do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu)  e suposta compra de medicamentos sem licitação”.

Por telefone, em entrevista gravada, o peemedebista afirmou que ainda não foi procurado por Zeca ou pelo Ministério Público para responder às acusações, e diz acreditar que tudo não passa de “manobra política do petista para aliviar o nome do senador Delcídio do Amaral no caso da Petrobras”, afirmou.

Para Nelsinho, o escândalo envolvendo a multinacional teve raízes na gestão de Zeca. “Ele fez algum acordo com a multinacional que, ao invés de repassar a quota parte (25% do valor total) às empresas terceirizadas, ele surrupiava este valor, com o consentimento da empresa”, acusa Nelsinho. “Agora ele quer levantar essa acusação falsa para cima de mim, sem provas, e sem dados para desviar a atenção das investigações e não sobrar para ele”, afirmou o ex-prefeito de Campo Grande.

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