Munidos com cartazes, grupo da Capital faz passeata contra o aborto

Munidos com cartazes e gritos de guerra, cerca 500 pessoas percorreram as principais avenidas do Centro de Campo Grande no fim da tarde deste sábado (6), para dizer não ao aborto. Embora tenha conseguido levar para as ruas apenas 10% do público esperado, a organização da 1ª edição da Marcha Pela Vida afirmou estar satisfeita […]

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Munidos com cartazes e gritos de guerra, cerca 500 pessoas percorreram as principais avenidas do Centro de Campo Grande no fim da tarde deste sábado (6), para dizer não ao aborto. Embora tenha conseguido levar para as ruas apenas 10% do público esperado, a organização da 1ª edição da Marcha Pela Vida afirmou estar satisfeita com o resultado do manifesto.

O arcebispo da arquidiocese de Campo Grande, Dom Dimas, foi certeiro ao defender seu posicionamento em relação ao aborto. Para ele, a independência das mulheres é limitada no momento em que um ser está sendo gerado em seu ventre. “Abortar não é justo, correto e nem lícito. Uma mulher tem direito sobre seu corpo, porém, o embrião não é parte dela, sendo assim acreditamos que o aborto é um assassinato”, afirmou.

De acordo com Valmir da Cruz, de 36 anos, um dos organizadores do evento, a marcha tem o objetivo de disseminar o respeito à vida desde a concepção, ou seja, ainda nos primeiros estágios de sua forma embrionária.

O comerciante que se intitula como um defensor da vida alega que o aborto é um desrespeito moral e ilegal à vida e em circunstância alguma pode ser legalizado.

Militante no movimento contra o aborto, a estudante de medicina Lidia Gonçalves, 22, pontua os males que segundo ela enfrentam as mulheres que passam pela experiência de interromper uma gravidez. “Existem diversas pessoas que defendem o aborto, só que a maioria delas não se atenta aos prejuízos e sofrimentos psicológicos que as mulheres enfrentam após passar por uma situação dessas. Diversas delas tentam o suicídio”, disse.

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