Mulheres flagradas escondendo alimentos em carrinho de bebê estavam passando fome
As duas mulheres flagradas furtando um mercado em Três Lagoas, a 338 quilômetros de Campo Grande, no domingo (13), responderão processo em liberdade. Segundo o delegado Rogério Fernando Makert Faria, titular da 2ª Delegacia de Polícia Civil do município, Mariza, de 39 anos e Maria, de 42 anos, foram encaminhadas para a Depac (Delegacia de […]
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Segundo o delegado Rogério Fernando Makert Faria, titular da 2ª Delegacia de Polícia Civil do município, Mariza, de 39 anos e Maria, de 42 anos, foram encaminhadas para a Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário), ouvidas e liberadas.
O Midiamax não conseguiu contatar o delegado plantonista que atendeu o caso, mas de acordo com o delegado Rogério, o entendimento é que as duas mulheres não foram detidas porque quem atendeu ao caso constatou que elas realmente passavam por necessidades.
Com as mulheres foram apreendidos embalagens com carne, um pacote de fraldas, velas que seriam usadas para a iluminação da casa onde elas moravam, entre outros produtos, avaliados em R$ 260.
As duas teriam alegado que furtavam por falta de ajuda, provável motivo pelo qual não foram presas. Mesmo assim, o caso foi registrado como furto e elas terão de responder processo, ainda que em liberdade.
“Irmãs Maria”
As duas irmãs, uma professora e uma enfermeira, ambas com o primeiro nome Maria, que foram presas em flagrante na noite do dia 25 de junho em Campo Grande, após furtarem 137 itens de um hipermercado localizado na Avenida Afonso Pena, pagaram fiança e também vão responder pelo crime em liberdade.
De acordo com o delegado Fábio Anderson Sampaio, da 3ª Delegacia de Polícia de Campo Grande, ao serem presas em flagrante, o delegado não arbitrou fiança. A liberdade foi concedida mediante fiança arbitrada pelo juiz.
Mesmo com a liberdade, as irmãs respondem pelo crime de furto qualificado pelo concurso de pessoas, isto é, quando duas pessoas se unem para praticar um crime.
As irmãs foram presas em flagrante furtando uma lista completa de produtos de um hipermercado de Campo Grande. Seguranças do estabelecimento viram a professora indo na direção do estacionamento e abordaram a mulher, que justificou o furto dizendo que estava com fome e com desejo dos produtos.
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