Mulher é encontrada morta abraçada à filha de 2 anos no RS

Uma mulher de 25 anos foi encontrada morta na manhã de terça-feira em Paraí (RS), a 170 quilômetros de Porto Alegre. Segundo o delegado André de Matos Mendes, Camila Peruzzo, 25 anos, estava deitada na cama de sua casa, no centro da cidade, com um ferimento na cabeça. Abraçada ao corpo estava a filha de […]

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Uma mulher de 25 anos foi encontrada morta na manhã de terça-feira em Paraí (RS), a 170 quilômetros de Porto Alegre. Segundo o delegado André de Matos Mendes, Camila Peruzzo, 25 anos, estava deitada na cama de sua casa, no centro da cidade, com um ferimento na cabeça. Abraçada ao corpo estava a filha de 2 anos, tentando acordá-la. O principal suspeito do crime é o marido da vítima, de 39 anos, que está foragido.

“O berço ficava junto à cama do casal. A criança conseguiu pular o cercadinho e estava tentando acordar a mãe”, contou o delegado, com base nas informações dadas pela família. “Como ela (Camila) não retornava as ligações, o irmão dela foi até a casa averiguar o que havia ocorrido e se deparou com a cena”, disse Mendes.

De acordo com o delegado, a família relatou que o casal estava em conflito. “Ela queria se separar e já tinha contado que temia pela integridade física, mas o suspeito não permitia que ela saísse de casa”, informou. Apesar de Camila ter sido agredida pelo marido em outras oportunidades, ela não nunca registrou ocorrência na delegacia.

Na casa, foram encontradas duas malas com as coisas dela, o que confirma que Camila queria deixar a residência. Segundo Mendes, a existência de um colchão no chão do quarto do casal também demonstra que a relação estava em conflito.

Segundo a Brigada Militar, na noite do crime, Camila ligou para a família contando que havia tido uma discussão com o marido. Por volta das 22 horas, retornou dizendo que estava tudo bem. Ainda ontem, o veículo do suspeito foi encontrado parcialmente incendiado no município de Casca. No interior do carro, a polícia achou um bastão, semelhante ao usado pelas forças de segurança, sujo de sangue, e suspeita que o item tenha sido usado para cometer o crime. O material foi encaminhado para a perícia.

Além da menina de 2 anos, Camila tinha outra filha, de 8 anos, fruto de um relacionamento anterior. A garota mais velha morava com a avó materna. O delegado conta que a comunidade está bastante abalada e revoltada. “Isso nos força a localizar o suspeito o quanto antes para resguardar os direitos dele. Daqui a pouco podem querer fazer justiça com as próprias mãos e haver mais vítimas”, alertou.

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