Mulher é ameaçada por flanelinha ao estacionar carro no centro da Capital
Falanelinha disse que iria bater na condutora e amassar o veículo
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Falanelinha disse que iria bater na condutora e amassar o veículo
Uma mulher, de 35 anos, foi ameaçada por um flanelinha ao estacionar o carro próximo a um estabelecimento comercial, na última sexta-feira (26), por volta das 22 horas, na Rua Barão do Rio Branco no Centro de Campo Grande. As informações foram repassadas por meio do whatsApp do Jornal Midiamax.
De acordo com a administradora, que preferiu não se identificar, a ameaça foi feita pouco depois que ela estacionou o carro para ir a um estabelecimento comercial. Ela disse que ao descer, o flanelinha pediu para que ela colocasse o veículo para frente.
“Eu atendi a orientação, mas mesmo assim ele não ficou satisfeito, pediu para que eu colocasse o carro mais próximo ao veículo da frente. Eu recusei e ele disse que quem mandava ali era ele e que se eu não obedecesse iria me bater e amassar o meu carro”, relatou.
Inconformada com a situação, a administradora saiu do local e acionou a polícia, que segundo ela, não fatendeu à ocorrência. “Eles disseram que enviariam uma viatura, mas meus amigos, que já estavam no estabelecimento comercial, disseram que 40 minutos depois, a polícia não havia comparecido. Fiquei muito constrangida e com medo. É complicado, eles estão tomando conta da cidade”, afirmou.
Os flanelinhas se concentram em frente de casas noturnas e estabelecimentos comerciais. As reaclamações a respeito de situações semelhantes a que ocorreu com a administradora, são comuns, no entanto, há uma lei que regulariza a profissão, porém, determina que eles sejam cadastrados no Ministério do Trabalho.
Conforme o decreto 797, de 8 de junho de 1977, que regulamenta a Lei nº 6.242, de 23 de setembro de 1975, o interessado em atuar na atividade deve apresentar, entre outros documentos, atestado de bons antecedentes e certidão negativa dos cartórios criminais de seu domicílio e como comprovante, o flanelinha deverá emitir um recibo do valor que foi pago pelo motorista, porém ele não pode estipular qualquer quantia a ser paga.
A reportagem do Jornal Midiamax tentou falar por telefone com a Deops (Delegacia Especializada de Ordem Política e Social), para saber quais providências devem ser adotadas por pessoas que forem coagidas e ameaçadas pelos flanelinhas, mas não foi atendida. A assessoria de comunicação da Polícia Civil, também não atendeu às ligações.
WhatsApp: fale com os jornalistas do Jornal Midiamax
O leitor enviou as informações ao WhatsApp da redação, no número (67) 9207-4330. O canal de comunicação serve para os leitores falarem diretamente com os jornalistas do Jornal Midiamax. Flagrantes inusitados, denúncias, reclamações e sugestões podem ser enviados com total anonimato garantido pela lei.
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