Motoristas de ambulâncias ‘batem o pé’ e mostram lei municipal para terem macas liberadas

Os motoristas das ambulâncias do interior do Estado de Mato Grosso do Sul que chegam à Santa Casa, precisam ‘bater o pé’ para pegar as macas de volta. Este problema não está restrito apenas às unidades que atendem as cidades interioranas e nem ao hospital que fica na área central da Capital. “Sempre que chego […]

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Os motoristas das ambulâncias do interior do Estado de Mato Grosso do Sul que chegam à Santa Casa, precisam ‘bater o pé’ para pegar as macas de volta. Este problema não está restrito apenas às unidades que atendem as cidades interioranas e nem ao hospital que fica na área central da Capital.

“Sempre que chego aqui tenho que brigar com o pessoal da Santa Casa para que eles devolvam a maca, não é porque estão com material insuficiente, que vão ficar com o pouco que temos”, explica o motorista de uma ambulância do interior, que preferiu não se identificar. Ele completou, que “sem as macas não tem como a ambulância funcionar, pois ela é um equipamento essencial da viatura”.

Mesma situação que é vivida por equipes do Corpo de Bombeiros e do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) nas UPAs (Unidades de Pronto Atendimento) de Campo Grande e que tem se intensificado nas últimas duas semanas. “Estou tendo que levar a cópia da lei municipal dentro da viatura, onde fala que a maca não pode ficar retida nas unidades hospitalares, mas mesmo assim, tomamos um chá de cadeira à espera dela”, afirma o militar, que teve o nome preservado.

Além disso, os socorristas receberam a informação de quando chegarem a uma unidade hospitalar que não tem onde colocar os pacientes que foram transportados, a orientação é levá-lo para outra unidade, independentemente da distância, mas que tenha o equipamento, assim a maca não ficará retida no local e a viatura não ficará parada.

A equipe do Midiamax procurou o hospital a respeito da denúncia sobre as macas retidas e uma funcionária confirmou a informação e disse que, “fazemos isso porque não temos material para colocar estes pacientes que chegam aqui”. Além disso, foram flagrados ao menos quatro equipamentos, dentre macas e camas médicas, que estão ‘encostadas’ no local. “Elas estão quebradas, mas serão arrumadas, não sei quando, mas serão”, disse à mulher que preferiu não se identificar.

Nossa equipe permaneceu no local por aproximadamente 30 minutos e somente foram liberadas macas para as equipes entrevistadas, que já estavam à espera do equipamento.

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