Morte de detento no Instituto Penal de Campo Grande será investigada pela 3ª Delegacia
Equipes da Perícia Criminal e o titular da 3ª Delegacia da Polícia Civil, do Bairro Carandá Bosque, região oeste de Campo Grande, Dmitri Palermo, chegaram há pouco no IPCG (Instituto Penal de Campo Grande), que é localizado no Bairro Noroeste, área leste da Capital. Os trabalhos estão sendo realizados dentro do estabelecimento penal e a […]
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Equipes da Perícia Criminal e o titular da 3ª Delegacia da Polícia Civil, do Bairro Carandá Bosque, região oeste de Campo Grande, Dmitri Palermo, chegaram há pouco no IPCG (Instituto Penal de Campo Grande), que é localizado no Bairro Noroeste, área leste da Capital. Os trabalhos estão sendo realizados dentro do estabelecimento penal e a investigação ficará a cargo da unidade policial que esteve por lá.
De acordo com o delegado, todos os presos que estavam na mesma cela que Márcio Duarte Moraes, de 36 anos, serão ouvidos. “No local há duas celas provisórias, onde os detentos são colocados até a transferência, um procedimento de rotina e de segurança. Por conta disso, vou ouvir os quatro presos que estavam com a vítima e os que estavam na cela ao lado”, conta.
Os trabalhos no local foram acompanhados pela escolta da PM (Polícia Militar) que foi acionada, por conta do incidente, em que um dos presos foi encontrado dependurado por uma fio de náilon em uma das celas do IPCG. O corpo já foi encaminhado ao Imol e o laudo deve ser concluído nos próximos dias.
CRIME
Gilberto Fernando Saracho Ramos, 30 anos, admitiu ter matado Márcio durante a madrugada desta segunda-feira (26), dentro de uma das celas do IPCG. Ele ainda será investigado.
Gilberto foi preso em 2002 pelo crime de latrocínio, roubo seguido de morte, e tráfico de drogas. Ele estava em uma das celas do EPSM (Estabelecimento Penal de Segurança Máxima), que pertence ao mesmo complexo, quando em janeiro deste ano foi transferido para o IPCG.
O motivo da transferência de um estabelecimento para outro é que ele estava sendo ameaçado de morte. No local, ele foi colocado em uma cela de isolamento com a vítima e outros três presos, pois os cincos seriam transferidos do instituto nesta manhã.
“Vamos avaliar se realmente esta confissão é válida ou não, pois ele estava dentro de um espaço com mais três presos, além da vítima. Será averiguado se houve participação de outros, se era um desentendimento apenas dos dois ou mesmo se foi outro detento que terá cometido o crime e ele quem assumiu”, explica o diretor do IPCG, Erani Bueno.
O diretor explicou que Márcio estava na ala de quem cometeu crimes sexuais e os demais em celas separadas, porém quando há transferência, eles são colocados juntos. Desde sexta-feira (23), eles estavam todos juntos e esta atitude é tomada para que o grupo não tenha mais contato com os outros detentos.
Será apurado como Gilberto Fernando teve acesso à linha de náilon e como ele conseguiu entrar com este material em uma cela de isolamento. O fio é o mesmo utilizado no instituto para a fabricação de bolas de futebol. Além disso, não foi informado o que teria motivado o assassinato.
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