Moradores reclamam que grafites e pichações tomaram conta das Moreninhas
Os moradores da Moreninha III estão cansados do número de pichações que vem crescendo dia a dia no bairro. É só andar pelas Moreninhas para avistar diversas paredes, muros e órgãos públicos pichados. Até obras que sequer foram inauguradas, como a UPA da Moreninha, já tem a marca de gangues de pichadores estampadas nas paredes sem […]
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Os moradores da Moreninha III estão cansados do número de pichações que vem crescendo dia a dia no bairro. É só andar pelas Moreninhas para avistar diversas paredes, muros e órgãos públicos pichados. Até obras que sequer foram inauguradas, como a UPA da Moreninha, já tem a marca de gangues de pichadores estampadas nas paredes sem reboco.
A moradora Sandra Rosa Ferreira, de 49 anos, funcionária pública, reclama e diz que não precisa olhar longe para avistar os muros pintados com as grifes dos adolescentes pichadores. “De ontem para hoje duas casas foram pichadas. E esta situação vem ocorrendo no bairro há um ano. Quase que diariamente uma casa vem sendo pichada”, pontua.
Ela conta que além das casas, prédios públicos também vêm sendo degradados. Perto da casa dela, por exemplo, ao lado das casas que foram vandalizadas ontem, outras três já haviam sofrido com as marcas do spray.
Até uma igreja do bairro foi alvo dos pichadores, que atuam, geralmente a partir da meia-noite. O dono de uma padaria, que preferiu não se identificar, conta que também o estabalecimento foi pichado um mês após uma reforma. “Estávamos na casa na frente, onde moramos, até tarde e não vimos nada. Não sabemos nem como ele subiu”. A pichação foi feita em cima do toldo da padaria.
Segundo a moradora, a maioria dos pichadores é jovem entre 12 e 17 anos, que fazem o que fazem para marcar território. “É uma briga por território. Conversei com outros moradores e todos têm a mesma reclamação”, diz.
Ela ainda pontua que chegou a questionar policiais militares que disseram não haver efetivo suficiente para coibir a ação dos vândalos. “A população acha que é má vontade, mas quando você conversa com os policiais eles falam que não tem efetivo suficiente”. Segundo a moradora, somente dois policiais fazem a ronda da região.
Questionados, dois guardas municipais que cuidavam do Posto de Saúde do bairro afirmaram que os agentes costumam ficar dentro dos prédios públicos durante a noite e é difícil perceber a ação. Os dois não quiseram se identificar.
Um deles, inclusive, chegou a citar o caso de uma escola que foi pichada. “O muro é alto e os guardas ficam dentro, até pela própria segurança, não tem como ver”, pontuou
A assessoria da Polícia Militar pontua que faz rondas diariamente para inibir não apenas a pichação, como qualquer infração e ou delito, mas confirma não haver programa especifico para coibir a ação dos vândalos.
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