Moradores reclamam de lixo e até sofá velho nas ruas do Jardim Panamá

Basta percorrer as ruas do Jardim Panamá, em Campo Grande (MS), para encontrar entulho   por toda parte. Revistas, pedaços de guarda-roupa, sacos de lixo e até mesmo sofá, se somam  a galhos de árvores, já secos, que  permanecem nas calçadas da região. Os entulhos tomam conta da rua, atrapalham a passagem e colocam a vida dos […]

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Basta percorrer as ruas do Jardim Panamá, em Campo Grande (MS), para encontrar entulho   por toda parte. Revistas, pedaços de guarda-roupa, sacos de lixo e até mesmo sofá, se somam  a galhos de árvores, já secos, que  permanecem nas calçadas da região.

Os entulhos tomam conta da rua, atrapalham a passagem e colocam a vida dos moradores em risco, é o que defende Carlos Ota, de 63 anos, que passava pela Rua Dutra de Souto. “Pela altura do entulho, se algum louco colocar fogo aí vai acabar queimando a rede elétrica também”.

Na Rua Barão de Itaparai, onde reside Jeisieli Nunes Rodrigues, de 20 anos, o lixo se acumula há mais de um mês e aumenta a cada dia, já que os moradores jogam objetos que somam ao monte. “Isso é um absurdo, já cansei de reclamar na prefeitura”, afirma.

Na Rua Flamengo, via que liga a Avenida Júlio de Castilho ao Bairro Coophatrabalho a situação se agrava. A rua, que é de duas mãos, se torna mão única por causa dos lixos. Essa é a principal preocupação do idoso Jayme Araujo, de 75 anos. “Isso é um perigo, a rua é movimentada e se não prestar a atenção é fácil acontecer acidente aqui”, comenta.

Jayme mora há quase 20 anos no bairro e diz que o lixo se acumula a mais de dois meses. Segundo ele, todos os anos, neste mesmo período, os moradores realizavam a poda das árvores, colocavam nas ruas e em poucos dias a Prefeitura recolhia os galhos, o que não aconteceu neste ano, até então.

Jeisieli tem uma filha de 1 ano e usa a rua como acesso para a sua casa, todos os dias enfrenta a mesma dificuldade. “Toda vez que preciso passar com o carrinho pela Rua Flamengo tenho que esperar os carros, porque não tem calçada e aí passo pela rua, já colocaram até fogo ali, é horrível”, conta Jeisieli.

Procurada pelo Midiamax, via email e telefone, há uma semana, a Prefeitura de Campo Grande, por meio de sua assessoria de comunicação, disse que não conseguiu contato com o responsável na Seintra (Secretaria Municipal de Infraestrutura, Transporte e Habitação), que confirmasse se existe pedido para que os moradores coloquem lixo na frente das casas. “Quanto ao cronograma de trabalho normalmente não informam com antecedência. A programação é publicada diariamente no site da Prefeitura”.

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