Ministro diz que campanha do Brasil na Copa do Mundo não afeta eleição

O presidente da CBF, José Maria Marin, tem dito reservadamente que se a seleção brasileira for campeã mundial, ele ganhará o status de “maior cabo eleitoral do país”.O dirigente também afirma que, em caso de fracasso do time de Luiz Felipe Scolari na Copa do Mundo, ele se tornaria vilão aos olhos dos brasileiros. Mas […]

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O presidente da CBF, José Maria Marin, tem dito reservadamente que se a seleção brasileira for campeã mundial, ele ganhará o status de “maior cabo eleitoral do país”.O dirigente também afirma que, em caso de fracasso do time de Luiz Felipe Scolari na Copa do Mundo, ele se tornaria vilão aos olhos dos brasileiros. Mas há quem discorde. Nesta quarta-feira, em entrevista à rádio Jovem Pan, o ministro dos Esportes, Aldo Rebelo, disse que não acredita no poder de voto de um título mundial.

Ele citou o que aconteceu com o ex-presidente da república, Fernando Henrique Cardoso, em 2002. “Não acredito que ganhar ou perder uma Copa do Mundo tenha esta influência no processo eleitoral. Em 2002, o país foi campeão do mundo na Ásia e o presidente Fernando Henrique Cardoso recebeu a seleção em Brasília, numa festa bacana. Pois bem, quem venceu a eleição para presidente naquele ano foi o candidato da oposição”, afirmou referindo-se a Luis Inácio Lula da Silva, do PT, partido que está no poder desde então.

Em 2002, FHC completou o segundo mandato e apoiou a candidatura de José Serra a presidente pelo PSDB. Lula obteve quase 53 milhões de votos.

Agora em 2014, a presidente Dilma Rousseff será candidata à reeleição. Num encontro com diretores e editores de meios de comunicação, ela disse que também não acredita na influência eleitoral de um bom ou mau resultado da seleção brasileira na Copa do Mundo. Pediu apoio ao time de Felipão e disse que vai torcer pelo Brasil, mas garantiu que não vai discursar na abertura do Mundial, atendendo pedido do presidente da Fifa, Joseph Blatter.

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