Ministra diz que Pronatec reduziu número de beneficiados do Bolsa-Família
O prefeito Gilmar Olarte (PP) recebe nesta segunda-feira (9) a ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello, que veio acompanhar a formatura de 860 alunos do Pronatec (Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego). Segundo Campello, o programa ajuda a diminuir o número de pessoas que dependem do benefício Bolsa-Família. […]
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O prefeito Gilmar Olarte (PP) recebe nesta segunda-feira (9) a ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello, que veio acompanhar a formatura de 860 alunos do Pronatec (Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego). Segundo Campello, o programa ajuda a diminuir o número de pessoas que dependem do benefício Bolsa-Família.
A solenidade acontece no Ginásio Poliesportivo Dom Bosco. Tereza Campello afirmou que o programa demonstra que a população quer trabalhar e se qualificar. Realizado em parceria com a Prefeitura, governo do Estado e Sistema S (Senai, Sest, Sest/Senat e Senar), o programa é custeado pelo Governo Federal.
“O país vem crescendo muito e precisa do trabalhador. Além disso, ajuda a diminuir o número de famílias que dependem do benefício”, afirmou a ministra. Segundo ela, somente neste ano 600 mil famílias deixaram de receber o Bolsa-Família. “Não apenas porque fizeram o curso, mas por que melhoraram a renda, e por consequência deixaram de receber o benefício”, pontuou Campello.
De acordo com a ministra, 75% dos adultos do Bolsa-Família estão empregados,mas como não conseguem manter a família com dignidade procuram os cursos profissionalizantes. Tereza Campelo ressaltou que o programa recebe renovação de cursos a cada três meses. “O Pronatec é bom para o Brasil por que o país precisa de mão de obra qualificada, assim como Campo Grande e o Estado”, destacou Campello.
Gilmar Olarte, afirmou que a formatura de hoje é um ato simbólico e positivo. “Pegamos andando o Pronatec e agora teremos 8 mil vagas em parceria com a Fiems”, afirmou o chefe do Executivo municipal. “Então, teremos nossa digital impressa na profissionalização”, ressaltou.
Sem tempo e condições para estudar por causa do Exército, Quirino Junior Aguero, de 27 anos, fez o curso de MOPP (Movimentação Operacional de Produtos Perigosos), de 270 horas. Com a qualificação, ele espera ingressar na faculdade. O curso é voltado para a formação de condutores de transporte de produtos perigosos, como combustíveis, e o salário varia de R$ 2.600 a R$ 4.500. Por enquanto, Quirino está desempregado, mas já conseguiu algumas entrevistas de emprego e aguarda respostas.
Para a indígena, Ivonice Catuver, 48 anos, o Pronatec foi além da qualificação. Diagnosticada com câncer no colo de útero em 2013, o curso de auxiliar de Recursos Humanos, pelo Sest-Senat, durou três meses e ajudou a enfrentar a doença. Motivada pelo curso, Ivonice entrou na faculdade onde estuda Administração de Empresas, ainda em tratamento, a indígena se sente preparada para o mercado de trabalho. Assim como Quirino, ela ainda não está trabalhando, mas tem recebido propostas de várias empresas.
A ministra Tereza Campello destacou que em Mato Grosso do Sul recebeu 27 mil matrículas para os 148 cursos oferecidos pelo programa. Na Capital, o número de matrículas atingiu 2.900 em 60 cursos.
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