Ministério Público impede fechamento de 65 leitos do Hospital Universitário

Uma decisão liminar do MPF (Ministério Público Federal de Mato Grosso do Sul) impediu o fechamento de 65 leitos dos 250 leitos do Hospital Universitário, que deve restabelecer imediatamente o pagamento dos plantões hospitalares pelos próximos seis meses. A decisão foi divulgada nesta sexta-feira (18) no portal do Ministério Público. Segundo a publicação, a Justiça […]

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Uma decisão liminar do MPF (Ministério Público Federal de Mato Grosso do Sul) impediu o fechamento de 65 leitos dos 250 leitos do Hospital Universitário, que deve restabelecer imediatamente o pagamento dos plantões hospitalares pelos próximos seis meses. A decisão foi divulgada nesta sexta-feira (18) no portal do Ministério Público.

Segundo a publicação, a Justiça fixou o prazo de seis meses para vigência do pagamento dos plantões hospitalares, uma vez que o processo seletivo em andamento, promovido pela Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares, nova administradora do HU, responsável pela contratação de profissionais para o hospital.

A empresa decidiu interromper o pagamento dos plantões hospitalares com o argumento de falta de autorização para pagamento dos plantões pela Secretaria de Gestão Pública do Ministério do Planejamento. Com isso, 65 dos 250 leitos foram fechados.

De acordo com o MPF, o Hospital Universitário é referência no atendimento de alta complexidade pelo SUS (Sistema Único de Saúde) para tratamentos que necessitam de cuidados específicos como HIV, Terapia Renal, cirurgia cardiovascular, hemodiálise, neurologia, gestação de alto risco, urologia e tratamento com tomografia.

Para compensar o deficit de profissionais, a direção do hospital recorreu ao pagamento de adicionais de plantões hospitalares aos médicos e demais servidores desde 2009. Segundo o MPF, “não se mostra razoável que a administração limite-se a considerar irregular o pagamento de plantões hospitalares (…) sem dar uma solução para problema de tamanha importância – a situação é grave e exige uma solução, não se podendo ficar inerte apenas por questões burocráticas”, afirma a decisão.

O HU/UFMS é administrado desde dezembro pela emporesa que encontrou um deficit de 220 médicos, 493 outros profissionais da área da saúde e 82 de outras áreas, totalizando o impressionante número de 795 vagas não preenchidas.

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