Mestre de obras morto em assalto sofreu emboscada de trio no Los Angeles
O mestre de obras Alcides Pedro Farias, de 60 anos, sofreu uma emboscada no dia 11 de julho, conforme informações do delegado Fábio Peró, da Derf (Delegacia Especializada de Repressão a Roubos e Furtos), responsável por esclarecer o crime. O caso de latrocínio – roubo seguido de morte – foi na Rua Aristides Lobo, Jardim Los Angeles, região sul de […]
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O mestre de obras Alcides Pedro Farias, de 60 anos, sofreu uma emboscada no dia 11 de julho, conforme informações do delegado Fábio Peró, da Derf (Delegacia Especializada de Repressão a Roubos e Furtos), responsável por esclarecer o crime. O caso de latrocínio – roubo seguido de morte – foi na Rua Aristides Lobo, Jardim Los Angeles, região sul de Campo Grande.
Os envolvidos são Aldo Guilherme dos Santos, o “Caverninha”, Deomar da silva Duarte, o “Cabuloso”, e um adolescente de 17 anos. A investigação deve ser encaminhada na tarde desta quarta-feira (3) para a Deaij (Delegacia Especializada de Atendimento a Infância e Juventude).
De acordo com o delegado, apenas um dos envolvidos foi preso. “Descobrimos o paradeiro de Aldo após encontrar a arma do crime, um revólver calibre 32, que estava com dois adolescentes”, explica.
Dez dias após a morte de Alcides, dois jovens disseram que um homem identificado como Alexandro pediu que os dois guardassem o revólver. “Ao chegarmos ao suspeito indicado pelos adolescentes, ele contou que o revólver foi entregue a ele por Deomar”, revela Peró.
Com isso, a polícia chegou à localização do comparsa de Deomar, Aldo, que estava escondido em uma chácara da família, que fica no Los Angeles. Com a prisão dele, o suspeito delatou que a rotina da vítima foi passada para a dupla por um adolescente que sabia o dia do pagamento dos funcionários pelos quais Alcides era responsável.
No dia do roubo, o mestre de obras tentou reagir ao crime e acabou sendo morto pela dupla, que levou o malote de R$ 10 mil. Além disso, Aldo é foragido do sistema semiaberto. Ele tem passagem por roubo, tentativa de assalto e porte ilegal de arma de fogo.
Já o comparsa Deomar, que está foragido, responde pelos crimes de furto, receptação e vias de fato. O adolescente que passou a rotina da vítima cumpre medida socioeducativa no semiaberto da Unei (Unidade Educacional de Internação) pelo crime de roubo.
E Alexandro, que recebeu a arma do crime para esconder, foi liberado pela Polícia Civil.
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