Menina de 13 anos é espancada dentro de escola em Sorocaba, diz pai

Uma adolescente de 13 anos foi socorrida com várias lesões após ser espancada por uma garota mais velha dentro de uma escola na Zona Norte de Sorocaba (SP). A agressão foi no começo da tarde de terça-feira (9), na Escola Estadual Hélio Del Cístia, no Jardim São Guilherme. Segundo a mãe da menina, Débora Apocalipse, […]

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Uma adolescente de 13 anos foi socorrida com várias lesões após ser espancada por uma garota mais velha dentro de uma escola na Zona Norte de Sorocaba (SP). A agressão foi no começo da tarde de terça-feira (9), na Escola Estadual Hélio Del Cístia, no Jardim São Guilherme. Segundo a mãe da menina, Débora Apocalipse, Júlia permanece internada no Hospital Miguel Soeiro, em Sorocaba, e apresenta dificuldades em alguns movimentos devido aos traumas no rosto. Além dos hematomas, a adolescente teve afundamento em vários dentes e perdeu dois deles. A Secretaria da Educação do Estado nega que a agressão tenha ocorrido dentro da escola.

O aposentado Jaime Apocalipse, pai de Júlia, conta que quando chegou à escola para buscar a filha encontrou-a desmaiada no pátio. “Havia um grande tumulto, mas nunca pensei que veria minha filha caída, ensanguentada. Ela apanhou de uma menina de 16 anos, muito maior do que ela”, relata o pai em entrevista. O aposentado diz que a agressão foi motivada por inveja. “Minha filha sofreu essa barbaridade por ser bonita”, complementa.

De acordo com informações do boletim de ocorrência, por volta das 12h a vítima saiu da escola e foi atacada por uma garota que estava na calçada. Júlia correu para dentro da escola, mas foi seguida pela agressora, que continuou a briga. “Me contaram que ela [a agressora] batia na minha filha e gritava: ‘Quero ver quem vai te querer agora, quero ver você ser bonita agora’”, diz o aposentado, que levou a filha a um hospital particular de Sorocaba.

Testemunhas contam que a garota mais velha agarrou a adolescente pelos cabelos e batia a cabeça dela no chão repetidas vezes. As agressões continuaram mesmo depois da vítima perder a consciência.

Algum tempo depois a Polícia Militar foi chamada. “Uma viatura da Ronda Escolar atendeu a solicitação da agressão dentro da escola e registrou o caso como lesão corporal. A vítima permaneceu internada e foram solicitados os laudos para o exame do IML”, explica o capitão da PM Rogério Lima, responsável pelo policiamento na Zona Norte da cidade.

O caso seguiu para Delegacia de Defesa da Mulher, que vai apurar a identidade da agressora. Se for confirmado que ela tem menos de 18 anos, como afirma o pai, o inquérito será conduzido pela Delegacia de Infância e Juventude.

Por meio de nota, a Secretaria Estadual da Educação afirma que as agressões ocorreram “fora do ambiente escolar” e que orientou os pais da vítima a registrarem um boletim de ocorrência. “A equipe gestora reitera que a unidade desenvolve ações de prevenção e combate a conflitos, mas é fundamental que todos os esforços encontrem eco nas comunidades escolares. A direção da escola e a diretoria regional de ensino estão à disposição dos pais”, afirma a nota.

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